sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cassio continua inelegivel

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou na noite desta quinta-feira recurso apresentado pelo candidato ao Senado Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) contra decisão da Corte que o declarou inelegível para as eleições deste ano.

Em decisão de 21 de outubro, o TSE, por 4 votos a 3, enquadrou Cunha Lima na Lei da Ficha Limpa. Cassio Cunha Lima teve o mandato de governador cassado por abuso de poder político e econômico, além de uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2006, quando disputava a reeleição. Cunha Lima ficou em primeiro lugar na disputa ao Senado, mas não poderá assumir a vaga.



Choro e masoquismo
Mais de 80 prefeitos de Pernambuco invadiram Brasília esta semana com pires nas mãos. E na semana que vem não será diferente. Como o prazo para apresentação de emendas ao Orçamento de 2001 acaba no próximo dia 23, eles mendigam o apoio da bancada federal e dos três senadores por verbas federais.
Com os Estados quebrados, há muito os municípios ficaram dependentes e escravos da boa vontade das migalhas da União. Este ano, as transferências constitucionais (leia-se FPM) chegaram aos cofres dos municípios brasileiros com R$ 3,5 bilhões a menos, fruto de uma crise que se instalou no País obrigando o Governo a reduzir o IPI, um dos impostos que integram o FPM, na compra de automóveis.
Com isso, os empregos no setor automobilístico foram assegurados, mas os municípios foram literalmente à falência. Na semana passada, para sair do estrangulamento, diversos prefeitos começaram a demitir, reduzir seus salários, cargos e até secretarias.
Há choro e ranger de dentes entre os prefeitos, mas a grande maioria perdeu as condições morais de protestar, no momento em que deu apoio fechado à eleição de Dilma, que é, convenhamos, a certeza da continuidade do aperto nos cofres municipais. As lágrimas dos prefeitos na sua quase totalidade, na verdade, são de crocodilo. Ou então, eles têm uma vocação nata e indiscutível para o masoquismo.

Ainda sem rumo, PSDB reúne executiva e pode manter Sérgio
O PSDB reuniu sua executiva nacional ontem pela primeira vez desde as eleições para discutir os rumos da sigla após a derrota de José Serra para a Presidência. Sem a presença de líderes tucanos como Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso e Serra, o partido decidiu fazer um plano de reestruturação para as eleições municipais de 2012, embora caminhe para manter o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) em sua presidência. Neutro na disputa entre o PSDB de São Paulo e o de Minas, Guerra tem apoio do grupo que teme um racha na legenda provocado pela disputa entre as alas ligadas a Serra e a Aécio.
O presidente tucano afirma, porém, que a discussão sobre o comando da sigla só terá início às vésperas das convenções partidárias do PSDB no ano que vem. 'Temos uma proposta do Aécio de reestruturar o nosso programa político. Um grupo, que deve ser composto por ele, Fernando Henrique, Serra e Tasso [Jereissati] vão propor mudanças no programa do partido', disse Guerra.
O PSDB quer aumentar o número de filiados e militantes com a criação de um 'cadastro nacional' para organizar aqueles que mantêm ligação com a sigla. Segundo Guerra, o partido volta a se reunir de forma ampliada em dezembro.(Da Folha de S.Paulo)

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