quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

TRECHO DA BR 104 INTERDITADO



As obras da duplicação da BR 104 estão paralisadas por determinação do Ministério Público de Pernambuco e do Ministério Público Federal que entraram com uma ação na Justiça para suspender imediatamente as obras de duplicação da BR-104.Ainda querem também o afastamento dos diretores da Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH).A obra que vai custar 300 milhões de reais, dinheiro do governo estadual e federal. Essa é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Pernambuco.Os Promotores em 2 meses de investigação, relacionaram oito tipos de irregularidades no processo de licenciamento ambiental. Segundo eles, o estudo de impacto ambiental está cheio de erros e faltam informações.De acordo com técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a obra está colocando em risco um patrimônio arqueológico.Em uma audiência de conciliação, a juíza federal Daniele Souza determinou a paralisação da obra em seis trechos entre Caruaru e Toritama, também suspendeu a retirada de pedras das jazidas, que seriam usadas na construção da rodovia e exigiu a documentação original do licenciamento.Os promotores na ação, pediram o afastamento imediato do diretor-presidente e de cinco diretores da CPRH. Eles estariam sonegando informações e perseguindo técnicos que colaboraram com o Ministério Público.O DER vai fazer uma nova avaliação ambiental dos trechos da rodovia onde as obras foram suspensas, junto co IPHAN, a partir da terça feira, dia 29 de dezembro.
Fonte:agreste noticia

terrorismo em são domingos



Momentos de terrorismo e pânico aconteceu em São Domingos distrito de Brejo da Madre de Deus no Agreste de Pernambuco. Elementos desconhecidos detonaram duas bombas caseiras, os artefatos foram colocados em duas residências na rua Antônio Vieira de Araújo. O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira (16), por volta das 02:00h. a primeira bomba explodiu na casa de nº 410, que pertence so senhor Pedro, e em menos de um minuto depois a segunda bomba foi detonada na casa de nº 424. O pânico tomou conta dos morados em vários quarteirões nas proximidades de onde aconteceu fato. A senhora identificada por ‘Galega’ moradora de residência de nº 424, nos informou que acordou muito assustada com o barulho da primeira explosão, então ela foi surpreendida com o ‘pipoco’ em sua casa. Todos os vidros e basculantes quebraram no raio 20 metros, pedaços do portão foram jogados longe, o gesso também quebrou além de algumas paredes que racharam. Ninguém ficou ferido com a explosão, apenas os danos nas residências foram registrados. A polícia milita esteve no local e a princípio informou que os elementos usaram Bananas de Dinamite, logo após um perícia minuciosa da polícia civil, ficou constado que na verdade foram artefatos caseiros que foram usados na explosão. Nenhum suspeito foi detido até o momento. O distrito de São Domingos vem passando por momentos de muita violência, em relação ao número de homicídios, que já ultrapassou e muito o número de ano passado, vários assaltos acontecendo, arrombamentos em residência e estabelecimentos comercias, o povo do distrito está muito preocupado com o índice de criminalidade.

Do patrulhadoagreste.blogspot.com

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Serra da tchau a seu vice


Gilberto Nascimento


Vão além do divulgado até agora as conexões entre Brasília e São Paulo. Integrantes do DEM e do PSDB aparecem como artífices de contratos firmados nos governos do Distrito Federal e do estado de São Paulo e na prefeitura paulistana com empresas acusadas de participar do esquema Arruda.

Na planilha que detalha o esquema de caixa 2 do governador do DF, a empresa que encabeça a lista é a CTIS Tecnologia S.A., citada por uma suposta doação de “150.000”. A informação estava num papel escrito à mão pelo tucano Márcio Machado, secretário de Obras de Arruda. O documento foi divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo na sexta-feira 4.

A CTIS firmou 35 contratos com o governo de São Paulo no total de 812 milhões de reais, a maior parte para locação de equipamentos de informática, entre 2007 e 2009. A empresa é uma das principais envolvidas na Operação Mainframe, da Polícia Federal, realizada em março último, para apurar a formação de cartel e fraudes em licitações públicas em órgãos federais.

A pedido da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, a CTIS foi investigada ao lado de outras três companhias (Politec, Poliedro e Policentro), tidas como à frente do esquema de fraude nas concorrências na área de informática em Brasília. Somados a outros contratos da Politec e Poliedro, essas parcerias com o governo de São Paulo chegam a quase 1 bilhão de reais. Outros contratos foram firmados por meio de um consórcio, com a participação da CTIS, para atender à Secretaria da Fazenda do Estado, o Metrô e a Fundação para o Remédio Popular (Furp).

A CTIS mantém relações estreitas com políticos ligados ao PSDB. Dois deles, o ex-ministro do Planejamento no governo FHC Martus Tavares e o ex-secretário de Finanças do município de São Paulo Luiz Fernando Wellisch exerciam funções na CTIS quando parte dos contratos foi firmada. Em de janeiro de 2008, Tavares foi nomeado para o Conselho de Administração da companhia e Wellisch tornou-se diretor-executivo de vendas para o governo.

Tavares deixou a empresa em novembro do mesmo ano, treze dias depois de a CTIS obter a vitória num pregão presencial para abocanhar um contrato de 400 milhões de reais com o governo paulista. O objetivo da parceria foi fornecer 100 mil computadores e acessórios à Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), num projeto de informatização de escolas públicas.

Wellisch trabalhou na prefeitura paulistana, na gestão Serra, como assessor -especial do secretário de Finanças, Mauro Ricardo. Depois, passou a titular da pasta, em 30 de dezembro de 2006, já na gestão de Gilberto Kassab, quando Serra foi eleito governador e Ricardo assumiu como secretário estadual da Fazenda. Passou a integrar também o conselho de administração da Prodam (companhia municipal).

Em agosto de 2007, a FDE firmou, por meio da ata de registro de preços da Prodam, um contrato com a fornecedora CTIS no valor de 10 milhões de reais. Essa adesão ao processo utilizado por outra companhia é uma forma de fugir da licitação exigida pela lei, avaliam especialistas. Cinco meses depois, Wellisch deixou a secretaria e pediu desligamento da Prodam. Vinte dias depois, assumiu o cargo de direção na CTIS. Na sequência, houve a licitação para o megacontrato com a FDE.

“Há evidências inafastáveis de que pode ter havido uso de prestígio político de Luiz Fernando Wellisch e também de Martus Tavares para que a CTIS obtivesse o contrato com a FDE”, protestou o deputado estadual Rui Falcão (PT), em representação encaminhada ao Ministério Público de São Paulo, em agosto, na qual pediu a responsabilização dos envolvidos. “Observe-se que Tavares deixou a empresa logo após a publicação, no Diário Oficial do Estado, do extrato do contrato da ata de registro de preços da FDE”, completou. “A contratação da empresa citada foi realizada mediante pregão eletrônico, respeitando todo o rito da lei de licitações e a impessoalidade do processo. É lamentável que um deputado ataque uma contratação rigorosamente legal, cujo objeto é de grande interesse público. A FDE não pode impedir a participação de uma empresa num processo licitatório pelo motivo de algum de seus quadros já ter trabalhado na esfera pública”, rebateu, em nota, a Secretaria de Educação.

Procurado, o ex-ministro Tavares não quis se manifestar. Wellisch não foi localizado. A CTIS negou ter havido favorecimento e disse ter contratado Tavares e Wellisch por ter lançado suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo e necessitava de profissionais reconhecidos no mercado. Sobre as supostas doações, informou ter feito apenas contribuições legais e registradas. A respeito da Operação Mainframe, informou que as autoridades se limitam “a buscar elementos para embasar uma investigação preliminar”, baseada até o momento “em indícios”.

Outra figura do alto escalão do DEM e do PSDB levado de São Paulo para o governo Arruda é o ex-secretário-adjunto de Gestão da prefeitura paulistana Ailton de Lima Ribeiro, hoje superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, no DF. O hospital firmou contrato com uma entidade contestada pelo Ministério Público. Ribeiro trabalhou com Serra e Kassab na prefeitura. No Ministério da Saúde, com Serra, ocupou os cargos de subsecretário de Assuntos Administrativos e de gerente-geral de Gestão Administrativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Inaugurado há um ano e meio, ao custo de 130 milhões de reais, o Hospital de Santa Maria firmou, sem licitação, um contrato no valor de 222 milhões de reais com a Organização Real Sociedade Espanhola, para a instituição se responsabilizar por sua gestão. A Real Espanhola é investigada pelos Ministérios Públicos estadual e federal da Bahia por fraude e desvio de verbas. Agora surgiram suspeitas de que o segundo nome da lista de propina encontrada com o tucano Machado seria o da Real Espanhola. Logo abaixo do nome CTIS, aparece escrito “Real 50.000”. A assessoria de comunicação da instituição contestou as suspeitas e afirmou não ter mantido ligações com o governo do DF até janeiro deste ano, quando foi firmado o contrato de gestão do hospital. A suposta arrecadação de propinas teria ocorrido na campanha de Arruda, em 2006. Ribeiro também rebateu: “Tenho convicção de que não há qualquer relação e contesto veemente as citações à organização”.

manchetes dos principais jornais

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16 de dezembro de 2009





Diario de Pernambuco
Radialista Assassinado // Quatro delegados investigam crime
Paulista // Despejo em área de proteção
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Folha de Pernambuco
Justiça pode suspender obras na 104
Marcha mundial pela paz chega ao Recife
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O Globo
SP: 61% dos novos médicos não sabem identificar sintomas da gripe suína
Mulher entra na contramão e mata 5 em SP
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Folha de São Paulo
Senado aprova entrada da Venezuela no Mercosul
Justiça de SP marca para 2010 julgamento de casal Nardoni

Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, é o município que mais depende do abastecimento de água por carro-pipa em Pernambuco

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