sábado, 25 de setembro de 2010

SPORT CONTRATA ATACANTE ADRIANO LOUZADA


 
O Sport anunciou nesta sexta-feira a contratação de um novo atacante. Adriano Louzada, de 31 anos, estava no Sporting Braga, de Portugal, e assinou contrato de três meses com o clube pernambucano. Ele, inclusive, já treinou nesta sexta-feira na Ilha do Retiro.
- Venho para o Sport para ajudar, somar, buscar o meu espaço. Vou trabalhar diariamente para alcançar o meu objetivo maior, que é ajudar o Sport – disse ao site oficial.
O jogador, de 1,81m, é natural de Rio Branco, no Acre, e já passou pela Portuguesa, Palmeiras, Vitória e Cruzeiro. Em Portugal desde 2005, chegou a jogar pelos times Nacional da Ilha da Madeira e Porto.
 

Náutico tenta embalar na Série B contra o desesperado América-RN


Depois de uma sequência de três derrotas consecutivas, o Náutico conseguiu uma importante vitória sobre o Figueirense por 1 a 0 na última treça-feira e voltou a sonhar com o G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o Timbu tenta embalar de vez na disputa contra um adversário seriamente ameaçado pelo rebaixamento: o América-RN, na penultima colocação, com apenas 19 pontos - com 34, o time pernambucano está no oitavo lugar. O confronto é às 15h50m, no Machadão, em Natal.
Os times
Contratados nesta semana, o meia Vélber e os atacantes Vavá e Marcelo Brás deverão aparecer no time do América. No setor defensivo, o técnico Dado Cavalcanti deve fazer uma mudança, pois Edson Rocha ainda vai passar por um julgamento e será substituído por Luisão.
Já o Náutico se vê obrigado a realizar algumas mudanças. No ataque, Max está suspenso, e Anderson Lessa vai operar o joelho e não deve mais atuar em 2010. Erick Flores, ex-Flamengo, deve ganhar uma chance, e Cristiano deve ficar isolado na frente.
Confira as prováveis escalações
América-RN: Rodolpho; Cafu, Alexandre da Luz, Luisão e Aírton; Éverton, Carlos Alberto, Esley e Válber; Vavá e Marcelo Brás. Técnico: Dado Cavalcanti.
Náutico: Glédson; Walter, Wescley e Diego Bispo; Wilton Goiano, Hamilton, Rodrigo Pontes, Giovanni, Erick Flores e Zé Carlos; Cristiano. Técnico: Alexandre Gallo.

Juristas explicam como indefinição sobre ficha limpa no STF afeta eleição




Mendes explica que, nos cargos majoritários, postergar a definição para depois da eleição pode ter menos reflexos porque a situação, de modo geral, é mais simples: anulam-se os votos do candidato. Se ele tiver recebido mais de 50% dos votos válidos, faz-se nova eleição.
Nas eleições proporcionais, a confusão jurídica será maior. "O voto é o voto de legenda. Os chamados puxadores de votos podem ter uma votação expressiva e, nessa votação, como o voto é de legenda e proporcional, podem eleger outros candidatos. Considerando-o inelegível, os votos neles não considerados nulo. Aí surge o grande problema, porque os votos são usados para definição do quociente eleitoral e do quociente partidário. O cálculo, então, tem de ser refeito", avalia Mendes.
Interpretações da lei
Segundo o ex-ministro Costa Porto, o problema para a aplicação imediata da lei é o artigo 16 da Constituição. O artigo diz que "a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência". Alguns especialistas afirmam que a inelegibilidade, porém, não tem relação com o processo eleitoral.
Costa Porto também ressaltou que votar contra a aplicação não significa que os ministros sejam contrários ao projeto de iniciativa popular. “Ninguém está dizendo que a lei é inconstitucional. Está dizendo que é inconstitucional sua interpretação pelo TSE. Primeiro, porque aplicou para este ano, e, segundo, porque retroage”, disse.
Ele lembrou do argumento usado pelo ministro Marco Aurélio para justificar o voto dele. O ministro citou o exemplo de Jader Barbalho, que foi duas vezes diplomado deputado mesmo depois de ter renunciado ao mandato. “Como é que agora se diz que ele não tinha os direitos políticos? É um negócio impressionante esse argumento. É um impasse, nunca vi uma coisa desta tão grave.”
Para o advogado Antônio Carlos Mendes, o correto seria considerar a Lei da Ficha Limpa válida. Sobre a possibilidade de esperar pela indicação do 11º ministro do STF, ele afirma " que essa é a pior das soluções". "O Tribunal não depende de mais um ministro. Seria ideal ter neste momento, mas não há. Se esperar, esse novo ministro já entra enfraquecido", disse.
Válida
O juiz eleitoral Márlon Reis, presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe),  avalia que o mais correto seria considerar válido o julgamento do TSE. "Na nossa opinião, só falta proclamar o resultado porque houve vitória total da lei. A legislação prevê que, no caso de empate, deve prevalecer a lei."
Reis explica que, caso a definição fique para depois de 3 de outubro, seria uma "ilegitimidade tremenda". Outro ponto descartado pelo magistrado é aguardar a chegada de um novo ministro. "Nesse caso, o ministro entraria suspeito, e a aprovação seria política."

Para o advogado Marino Pazzaglini Filho, autor de livro sobre a ficha limpa, não há insegurança com o adiamento da decisão. "Muito pelo contrário. Considero que o melhor seja analisar o tema com cautela."
Pazzaglini Filho afirma ainda que, em toda eleição, há casos de candidatos com pendências judiciais. "No caso das eleições proporcionais, é só refazer o cálculo. Acho pode haver preocupação em relação às eleições majoritárias, porque o eleitor quer fazer valer seu voto."

Na corrida ao governo de SP, Alckmin tem 48% e Mercadante, 26%, diz Ibope

Margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
Russomanno (PP) tem 8% e Paulo Skaf (PSB), 3%.

Do G1 SP
O candidato Geraldo Alckmin, do PSDB, mantém a dianteira na corrida ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. É o que mostra a nova pesquisa Ibope, encomendada pela Rede Globo e pelo jornal “O Estado de S.Paulo”.

Geraldo Alckmin tem 48% das intenções de voto, mesmo índice da última pesquisa. Aloizio Mercadante, do PT, segue atrás, com 26%.
Celso Russomanno (PP) registra 8%. Paulo Skaf (PSB) continua com 3%. Fabio Feldmann (PV) tem 1%.
Dos demais candidatos – Paulo Bufalo (PSOL), Igor Grabois (PCB), Anaí Caproni (PCO), e Mancha (PSTU) – nenhum atingiu 1%.
Brancos e nulos são 6%. Eleitores indecisos são 7%.
Segundo turno
Se a eleição fosse hoje, Alckmin seria eleito governador no primeiro turno. Mesmo assim, o Ibope fez uma simulação de segundo turno. Alckmin teria 54% dos votos válidos e Mercadante, 31%.
Avaliação do governo
O Ibope também perguntou a opinião dos eleitores sobre o atual governo de São Paulo: 25% consideram a administração Goldman ótima ou boa; 32%, regular; 12%, ruim ou péssima; 32% não souberam ou não responderam.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Foram realizadas 2.002 entrevistas com eleitores de 98 municípios, de 21 a 23 de setembro. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) com o número 87672/2010.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

MAIS UM SONHO PERTO DE SE REALIZAR !

Primeira etapa da Adutora Mateus Vieira será inaugurada na Terra das Dálias

Amanhã sexta feira (24) mais uma grande obra será entregue aos nortetaquaritinguense é a primeira etapa da adutora Mateus Vieira. A obra que começou em novembro de 2008 será entregue, oficialmente pelo presidente da Compesa e Secretário de Recursos Hídricos, João Bosco de Almeida o Prefeito José Evilásio e demais autoridades do município na Praça Antônio Pereira a partir das 11 horas da manhã.

Será um marco para os moradores da Terra das Dálias que só tinham água em casa a cada quatro dias. A obra iniciada em 2008 é composta por uma nova estação de tratamento de água, seis estações elevatórias de água tratada, uma estação elevatória de água bruta e quatro reservatórios para armazenar um total de 760 m³, além de 22 km de nova tubulação, e uma adutora de 9 km.
Mais os trabalhos não param! Agora as obras são voltadas para a segunda etapa beneficiando os moradores que ficaram de fora desta primeira parte, com previsão para conclusão em novembro deste ano.
Ao todo foram investidos mais de R$ 9 milhões na obra beneficiando mais de nove mil taquaritinguenses que sofriam com o racionamento.


SANTOS CONTRATA NOVO TECNICO

Exemplo:

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. 


De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

A culpa é de Serra:usuário perde entrevista de emprego e quer indenização do metrô


Administrador ficou preso em trem da Linha 3-Vermelha, em SP, e foi desclassificado de vaga. Agora, pede R$ 10 mil na Justiça

Lecticia Maggi, iG

O administrador de empresas Marcos Faria, de 35 anos, acordou cedo na manhã de terça-feira e, às 7h, já estava no metrô Arthur Alvim, na zona leste da capital paulista. Tudo para chegar com tranquilidade à entrevista de emprego que tinha agendada para as 9h próxima à estação República. "Queria chegar tranquilo, até tomar um café antes", afirma.

O que Faria não contava é que a Linha 3- Vermelha, que liga as estações Palmeiras/Barra Funda a Corinthians/Itaquera, onde ele estava, ficaria parada por três horas por conta de um incidente em um dos trens. O administrador só chegou à entrevista ao meio-dia, quando foi informado de que o novo supervisor de Recursos Humanos já havia sido escolhido pela empresa.

"Estava havia um mês e meio no processo seletivo. Cheguei até a fase final e tinha boas perspectivas. Só tinha eu e mais duas pessoas que iriam fazer a entrevista, mas quando cheguei a empresa disse que um foi desclassificado e o outro contratado", lamenta.

Indignado com o prejuízo que teve, Faria reuniu uma lista com outros 50 nomes de pessoas que foram prejudicadas por conta da paralisação no metrô e procurou, nesta quarta-feira, o advogado criminalista Ademar Gomes. A intenção é entrar com uma ação na Justiça pedindo indenização por danos morais e materias.

Na lista de prejudicados que reuniu, diz ele, há usuários que perderam consultas médicas, chegaram atrasados ao emprego e até mesmo tiveram objetos furtados na confusão, entre outros. "A ideia era entrar com uma ação coletiva, mas fui orientado de que o ideal seria montar uma associação, que seria mais fácil", diz.

Além da perda da entrevista, Faria contou ao iG o sufoco que passou: "Estava muito, muito calor, parecia filme de holocausto, em se colocava judeus em uma sala e fechava tudo. As pessoas começaram a quebrar os vidros por desespero porque tinha gente passando mal. Não foi ato de revolta", afirma. O metrô confirmou que, como muitos usuários estavam saindo dos trens pela via, foi preciso desligar a energia. Com as janelas fechadas e sem o funcionamento do ar condicionado, não havia circulação de ar dentro dos vagões. Leia aqui outros relatos de passageiros

Direito à indenização

O advogado Ademar Gomes afirmou que os passageiros têm direito a promover uma ação para serem indenizados, já que o transportador não cumpriu com a obrigação de transportar "de um lugar para outro pessoas ou coisas". O valor da indenização por dano moral pode chegar a R$ 10 mil, segundo ele.

O problema maior é o usuário conseguir provar que estava no metrô. O tiquete fica retido no momento da entrada. Mas Gomes ressalta que isso é possível de ser contornado utilizando testemunhas. "Pode ser alguém que pega metrô com você no mesmo horário, o chefe que sabe que você chegou atrasado ao trabalho. Além disso, o Código do Consumidor diz que quem tem de fazer prova contrária é a empresa", afirma.

Mídia age de forma articulada para forçar um segundo turno


A menos de um mês das eleições presidenciais, a campanha de José Serra (PSDB) realiza uma tabela com os principais órgãos de imprensa, numa escalada de denúncias contra supostas irregularidades atribuídas a petistas.

Por Renato Godoy de Toledo

Órgãos de imprensa e campanha de José Serra fazem “dueto” para tentar evitar fracasso eleitoral


De concreto, até o momento, sabe-se que o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e da filha e do genro de José Serra, foram violados. No entanto, o próprio candidato admitiu que sabia das violações desde janeiro.

No final do ano passado, uma reportagem veiculada pelo SBT mostrava a venda de dados sigilosos por camelôs no centro de São Paulo. A matéria repercutiu com políticos o acontecimento. Entre eles, destacou-se a declaração de José Serra, afirmando ter tomado conhecimento do assunto e que deveriam investigar o caso. O tom das declarações da época são feitas de forma amena; nem de perto se comparam à atual indignação do candidato.

Por outro lado, a revista Carta Capital apontou que uma ex-empresa da filha de José Serra teria quebrado o sigilo de mais de 60 milhões de brasileiros. A notícia, no entanto, não foi repercutida por nenhum órgão da grande imprensa.

Após sucessivas rodadas de pesquisas de intenção de voto, foi constatado que a candidatura Dilma Rousseff (PT) estabilizou-se na casa dos 50%, enquanto Serra encontra-se mais perto dos 20% do que dos 30%. As constantes investidas da campanha, portanto, não surtiram efeito.

Parece haver um caminho “natural” das notícias: a denúncia surge numa revista semanal, é repercutida nos jornais impressos, ganha a manchete nos telejornais e é martelada durante toda a semana na campanha de José Serra.

Conspiração, sim

Para Venício Lima, professor de comunicação da Universidade de Brasília (UnB), sempre que algum membro da academia aponta para uma ação articulada dos meios de comunicações, alguém o critica por defender uma “teoria da conspiração”. “Mas o fato é que conspirações existem, e às vezes funcionam. No caso da cobertura do escândalo do mensalão, o [professor da USP] Bernardo Kucinski comprovou que havia uma articulação e um comando. Hoje, não posso dizer que exista algum dado concreto que comprove essa articulação, mas um observador atento pode perceber que há um dueto: os ‘jornalões’ publicam uma manchete e ela aparece no horário eleitoral”, explica.

Um exemplo dessa afirmação de Venício é a manchete da Folha de S. Paulo do dia 5 de setembro de 2010: “Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma”. A manchete foi criticada pela ombudsman do jornal, Suzana Singer, e gerou uma sátira ao jornal no Twitter. A hashtag #DilmaFactsByFolha foi a mais utilizada em todo o mundo e levou jornais como o inglês The Independent a noticiarem o assunto.

O professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo, Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, aponta que há motivação política na maneira como as quebras de sigilo vêm sendo abordadas, ainda que estas representem uma violação. “A mídia está certa em divulgar o fato, a população está certa em exigir que sejam punidos os responsáveis. Agora, o que não se pode é transformar esse fato em bandeira de luta eleitoral. O que eu vejo é que determinados veículos de comunicação estão exacerbando essa questão por conta dos interesses no candidato de oposição. A Veja e a Folha de S. Paulo têm esse perfil, como se não houvesse mais nada importante para ser divulgado em matéria de eleição, a não ser a violação do sigilo”, opina.

Efeito 2006?

Venício estudou os escândalos políticos midiáticos que pautaram os debates nas eleições de 2006 e aponta que há algumas semelhanças entre o que foi feito naquele momento com o atual cenário. “[O sociólogo John B.] Thompson, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identifica várias situações em que os escândalos políticos midiáticos surgem com o intuito de provocar um estrago na reputação de pessoas que participam do processo. Não tenho nenhuma hesitação em dizer que se trata de um escândalo político midiático, mas não sei dizer se ele pode ter os mesmo efeitos de 2006”, aponta.

Em 2006, às vésperas da eleição presidencial, surgiu o chamado escândalo dos “aloprados”, em que alguns agentes ligados ao PT foram presos tentando comprar um dossiê contra o então candidato ao governo paulista José Serra. A revista Carta Capital denunciou que o Jornal Nacional, da Rede Globo, optou por se dedicar somente ao assunto e à divulgação da foto com o dinheiro dos petistas em detrimento de anunciar o acidente aéreo da companhia Gol. A vitória de Lula no primeiro turno era dada como certa, mas, após essa notícia e a exploração da cadeira vazia do petista no debate da TV Globo, às vésperas do pleito, Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu forçar um 2º turno.

“É muito difícil estabelecer uma comparação com 2006. Mas, pode-se dizer que, hoje, a mídia não tem mais o mesmo poder de 2006. E temos esse contrapoder que é a internet. Há muito mais informações políticas disponíveis hoje, e a internet atinge um tecido social muito maior”, analisa Venício.

O especialista comenta que o fato de as denúncias publicadas na mídia e pautadas na campanha de Serra ainda não terem afetado o desempenho da petista nas pesquisas pode estar relacionado com a falta de um apelo imagético. “Há quem considere que esses escândalos carecem de imagens, como no caso do dinheiro dos aloprados. Neste caso, não há uma imagem que confere um poder muito maior”, comenta. (Colaborou Aline Scarso, da Radioagência NP)

Fonte: Jornal Brasil de Fato

Mídia age de forma articulada para forçar um segundo turno


A menos de um mês das eleições presidenciais, a campanha de José Serra (PSDB) realiza uma tabela com os principais órgãos de imprensa, numa escalada de denúncias contra supostas irregularidades atribuídas a petistas.

Por Renato Godoy de Toledo

Órgãos de imprensa e campanha de José Serra fazem “dueto” para tentar evitar fracasso eleitoral


De concreto, até o momento, sabe-se que o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e da filha e do genro de José Serra, foram violados. No entanto, o próprio candidato admitiu que sabia das violações desde janeiro.

No final do ano passado, uma reportagem veiculada pelo SBT mostrava a venda de dados sigilosos por camelôs no centro de São Paulo. A matéria repercutiu com políticos o acontecimento. Entre eles, destacou-se a declaração de José Serra, afirmando ter tomado conhecimento do assunto e que deveriam investigar o caso. O tom das declarações da época são feitas de forma amena; nem de perto se comparam à atual indignação do candidato.

Por outro lado, a revista Carta Capital apontou que uma ex-empresa da filha de José Serra teria quebrado o sigilo de mais de 60 milhões de brasileiros. A notícia, no entanto, não foi repercutida por nenhum órgão da grande imprensa.

Após sucessivas rodadas de pesquisas de intenção de voto, foi constatado que a candidatura Dilma Rousseff (PT) estabilizou-se na casa dos 50%, enquanto Serra encontra-se mais perto dos 20% do que dos 30%. As constantes investidas da campanha, portanto, não surtiram efeito.

Parece haver um caminho “natural” das notícias: a denúncia surge numa revista semanal, é repercutida nos jornais impressos, ganha a manchete nos telejornais e é martelada durante toda a semana na campanha de José Serra.

Conspiração, sim

Para Venício Lima, professor de comunicação da Universidade de Brasília (UnB), sempre que algum membro da academia aponta para uma ação articulada dos meios de comunicações, alguém o critica por defender uma “teoria da conspiração”. “Mas o fato é que conspirações existem, e às vezes funcionam. No caso da cobertura do escândalo do mensalão, o [professor da USP] Bernardo Kucinski comprovou que havia uma articulação e um comando. Hoje, não posso dizer que exista algum dado concreto que comprove essa articulação, mas um observador atento pode perceber que há um dueto: os ‘jornalões’ publicam uma manchete e ela aparece no horário eleitoral”, explica.

Um exemplo dessa afirmação de Venício é a manchete da Folha de S. Paulo do dia 5 de setembro de 2010: “Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma”. A manchete foi criticada pela ombudsman do jornal, Suzana Singer, e gerou uma sátira ao jornal no Twitter. A hashtag #DilmaFactsByFolha foi a mais utilizada em todo o mundo e levou jornais como o inglês The Independent a noticiarem o assunto.

O professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo, Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, aponta que há motivação política na maneira como as quebras de sigilo vêm sendo abordadas, ainda que estas representem uma violação. “A mídia está certa em divulgar o fato, a população está certa em exigir que sejam punidos os responsáveis. Agora, o que não se pode é transformar esse fato em bandeira de luta eleitoral. O que eu vejo é que determinados veículos de comunicação estão exacerbando essa questão por conta dos interesses no candidato de oposição. A Veja e a Folha de S. Paulo têm esse perfil, como se não houvesse mais nada importante para ser divulgado em matéria de eleição, a não ser a violação do sigilo”, opina.

Efeito 2006?

Venício estudou os escândalos políticos midiáticos que pautaram os debates nas eleições de 2006 e aponta que há algumas semelhanças entre o que foi feito naquele momento com o atual cenário. “[O sociólogo John B.] Thompson, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identifica várias situações em que os escândalos políticos midiáticos surgem com o intuito de provocar um estrago na reputação de pessoas que participam do processo. Não tenho nenhuma hesitação em dizer que se trata de um escândalo político midiático, mas não sei dizer se ele pode ter os mesmo efeitos de 2006”, aponta.

Em 2006, às vésperas da eleição presidencial, surgiu o chamado escândalo dos “aloprados”, em que alguns agentes ligados ao PT foram presos tentando comprar um dossiê contra o então candidato ao governo paulista José Serra. A revista Carta Capital denunciou que o Jornal Nacional, da Rede Globo, optou por se dedicar somente ao assunto e à divulgação da foto com o dinheiro dos petistas em detrimento de anunciar o acidente aéreo da companhia Gol. A vitória de Lula no primeiro turno era dada como certa, mas, após essa notícia e a exploração da cadeira vazia do petista no debate da TV Globo, às vésperas do pleito, Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu forçar um 2º turno.

“É muito difícil estabelecer uma comparação com 2006. Mas, pode-se dizer que, hoje, a mídia não tem mais o mesmo poder de 2006. E temos esse contrapoder que é a internet. Há muito mais informações políticas disponíveis hoje, e a internet atinge um tecido social muito maior”, analisa Venício.

O especialista comenta que o fato de as denúncias publicadas na mídia e pautadas na campanha de Serra ainda não terem afetado o desempenho da petista nas pesquisas pode estar relacionado com a falta de um apelo imagético. “Há quem considere que esses escândalos carecem de imagens, como no caso do dinheiro dos aloprados. Neste caso, não há uma imagem que confere um poder muito maior”, comenta. (Colaborou Aline Scarso, da Radioagência NP)

Fonte: Jornal Brasil de Fato

Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, é o município que mais depende do abastecimento de água por carro-pipa em Pernambuco

  Taquaritinga do Norte,   no Agreste de Pernambuco, é o município que mais depende do abastecimento de água por carro-pipa, segundo o Censo...