terça-feira, 29 de setembro de 2015

Dilma é aconselhada a oferecer 7º ministério ao PMDB em troca de apoio


Atualmente, o PMDB comanda seis pastas dentro do governo

Publicado em 29/09/2015, às 15h20

Da Folhapress

Na conversa, Temer voltou a dizer que prefere deixar a presidente à vontade para escolher os nomes dos ministros peemedebistas / Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Na conversa, Temer voltou a dizer que prefere deixar a presidente à vontade para escolher os nomes dos ministros peemedebistas

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

A presidente Dilma Rousseff está sendo aconselhada a oferecer um sétimo ministério ao PMDB para contemplar todas as alas da legenda e garantir seu apoio praticamente integral ao governo na busca de aprovar o pacote fiscal e evitar a abertura de um processo de impeachment contra a petista.

Dilma reuniu-se nesta terça-feira (29) com o vice-presidente Michel Temer para avaliar as negociações sobre as reformas administrativa e ministerial que ela pretende fechar ainda nesta semana. Mais cedo, teve encontro no Palácio do Alvorada com o ministro Ricardo Berzoini (Comunicações) e com o assessor especial Giles Azevedo.
Em conversas reservadas, peemedebistas mostraram interesse no Ministério da Cultura, hoje comandada por Juca Ferreira, da cota do PT. Hoje, o PMDB comanda seis pastas e ganharia mais uma.
Na conversa, Temer voltou a dizer que prefere deixar a presidente à vontade para escolher os nomes dos ministros peemedebistas, mas nos bastidores seu grupo busca manter espaço para pelo menos três nomes ligados ao vice: Eliseu Padilha (Aviação Civil), Helder Barbalho (Pesca) e Henrique Eduardo Alves (Turismo).
A Temer Dilma disse que deseja prestigiar o partido, essencial para que ela possa remontar sua base aliada dentro do Congresso. Ela revelou que o ex-presidente Lula tem dito que o PMDB deveria ser reforçado no ministério, ampliando seu espaço na Esplanada dos Ministérios.
Nas negociações com o PMDB, já ficou acertado que, na cota do Senado, serão mantidos os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Kátia Abreu (Agricultura).
Na cota da Câmara, Dilma ofereceu o Ministério da Saúde a um deputado peemedebista e negocia um segundo nome. A princípio, esta segunda pasta seria a da Infraestrutura, que seria resultado da fusão das pastas da Aviação Civil e Portos.
A presidente, porém, para evitar desagradar o grupo de Temer desistiu da fusão e tende a manter na Aviação Civil o ministro Eliseu Padilha e nomear Helder Barbalho para Portos.
O Ministério da Cultura seria a sétima pasta para ser negociada com o partido para contemplar todas as alas do partido.
A presidente também deseja tentar atrair de volta a seu ministério o PSB. Antes de viajar para Nova York, Dilma ligou para integrantes da sigla para consultá-los sobre a possibilidade de eles voltarem a indicar um nome para sua equipe.
A hipótese é de que o partido voltasse a ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia, que já comandou no passado e hoje está com o PC do B.

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