quarta-feira, 31 de julho de 2013

BBom sofre novo bloqueio de bens…



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Depois de sofrer um primeiro bloqueio de bens e suspensão de atividades por suspeitas de pirâmide financeira, no início deste mês, a empresa Bbom voltou a ter seus ativos financeiros impedidos de movimento por continuar em operação após a decisão judicial.

As informações foram confirmadas segunda-feira (29) pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), através de uma ação que foi aceita pela Justiça Federal do estado. Os bens do grupo e dos sócios foram bloqueados via Banco Central (BC). Até o momento, a BBom não se proncunciou sobre o novo revés.
A Justiça Federal de Goiás também acionou as empresas Maxtrack Industrial e Over Book, que fornecem os rastreadores de veículos para a Bbom para esclarecimentos. Segundo o MPF, as companhias terão de explicar qual a capacidade operacional dos produtos por mês e quantos clientes adquiriram os rastreadores em todo o Brasil. Também devem especificar quantos rastreadores foram comprados pela Embrasystem em 2013 junto com a relação dos aparelhos entregues.
O MPF-GO também informou que a Justiça acatou um pedido para que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) preste esclarecimentos sobre a empresa Unepxmil, da Embrasystem, que pertence ao mesmo grupo da BBom, já que a companhia não possui homologação e certificação para prestar os serviços de rastreamento e localização de veículos. Dessa forma, a Justiça entende que a Unepxmil atua ilegalmente no país.
A BBom, a exemplo da TelexFree, é investigada por uma força-tarefa, que realiza uma varredura em todo o país contra a prática de pirâmide financeira, que é ilegal. No estado de Goiás, os Ministérios Público Federal e Estadual desconfiam que a companhia não tenha todos os rastreadores oferecidos aos associados, mas a empresa informou que vai cumprir todos os compromissos e entregará os aparelhos.
O órgão também anexou aos autos do processo 1,2 mil reclamações contra a empresa, registradas por clientes no site Reclame Aqui. A grande maioria dos consumidores reclamantes diz que que nunca recebeu os aparelhos e que nem chegou a ter suas contas ativadas pela empresa. No início de julho, os pedidos de bloqueio de bens e suspensão das atividades da Bbom foram acatados pela juíza federal substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller. Estão bloqueados R$ 300 milhões em contas bancárias do grupo e cerca de 100 veículos, incluindo motos e carros de luxo como Ferrari e Lamborghinis.


Diário de Pernambuco

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