terça-feira, 11 de agosto de 2015

Falta de medicamentos atinge toda a rede pública de saúde de Pernambuco

Foi identificada falta de medicamentos nas 12 farmácias do componente especializado, nos 24 hospitais ligados à SES e nas três unidades de saúde vinculadas à UPE  / Free Images

Foi identificada falta de medicamentos nas 12 farmácias do componente especializado, nos 24 hospitais ligados à SES e nas três unidades de saúde vinculadas à UPE

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A falta de medicamentos na rede de saúde de Pernambuco prejudica o tratamento de pacientes com doenças crônicas e graves, que exigem assistência contínua. Sem acesso a medicações que são para ser distribuídas gratuitamente através do Sistema Único de Saúde (SUS), a população corre o risco de ter uma doença agravada, de passar por internações hospitalares e de desenvolver complicações que podem levar ao óbito.
Esse alerta vem do Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco (CRF/PE), que realizou levantamento da situação da rede de toda a rede, incluindo farmácias gerenciadas diretamente pelo Estado e pelas chamadas organizações sociais (OS), como também por aquelas que são administradas pela Universidade de Pernambuco (UPE).
A pesquisa revela que, além do desabastecimento de medicamentos, a falta de farmacêuticos e de estrutura física adequada nas farmácias. Para traçar o panorama da assistência farmacêutica da rede estadual de saúde, o CRF/PE contou com o apoio do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Pernambuco (Sinfarpe). Foram visitadas, em junho e julho, 72 unidades em 12 gerências regionais de saúde do Estado.
Entre elas, 12 farmácias do componente especializado, 24 hospitais sob gestão direta da Secretaria Estadual de Saúde (SES), nove hospitais geridos pelas OS, três hospitais sob a gestão da UPE, 15 unidades de pronto atendimento (UPAs) administradas pelas OS e nove unidades pernambucanas de atenção especializada (UPAE). 
Foi identificada falta de medicamentos nas 12 farmácias do componente especializado, nos 24 hospitais ligados à SES e nas três unidades de saúde vinculadas à UPE. Além disso, o levantamento mostra que, dos 208 farmacêuticos da SES, UPE e Hemope, 12,5% têm vínculo precário. 

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