A dona de casa Patrícia Araújo mãe da garota Laysa Andrade (cadeirante) procurou a Delegacia de Polícia de Santa Cruz do Capibaribe para prestar queixa, pois segundo ela, ao chegar no Parque Público Florestal para realizar sua caminhada, acompanhada de sua filha, foi abordada pelo Vigilante que informou que a mesma não poderia caminhar naquele local para devido a deficiência de sua filha não atrapalhar as pessoas que circulavam naquela unidade.
Ainda de acordo com a Dona de Casa, o Vigilante afirmou que teria recebido uma ligação determinando a proibição da cadeirante naquele local público por sinal.
“Eu disse a ele que, era um local público e que eu iria permanecer ali e ninguém vai me impedir”, desabafou.
Patrícia afirmou que o vigilante ironizou dizendo que se todo mundo que tivesse filho cadeirante fosse levar para o Parque Florestal, não saberia como ficaria.
A Genitora da garota considerou o fato lamentável e disse que não aceita esse comportamento, pois sua filha tem o mesmo direito de qualquer pessoa.
A reportagem encontrou em contato com o gerente de Meio Ambiente Pablo Ricardo que informou que logo quando tomou conhecimento do fato, conversou com o Vigilante que nega ter proibido a presença da cadeirante e de sua mãe nas dependências do Parque Florestal, informando que apenas alertou que a mesma tomasse cuidado, pois aquele horário era de grande movimento e existiam pessoas correndo, o que poderia provocar um acidente.
Pablo afirmou que está apurando o fato e que a dona patrícia deveria lhe procurar, para assim pudesse ouvir sua versão e aí, tomar as devidas providências, pois até o momento não houve contato por parte da reclamante.
Do: Blog Agreste Notícia
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