domingo, 22 de abril de 2012

VITIMAS DO CANIBALISMO SÃO DA PARAÍBA E DE PERNAMBUCO



  Além das duas mortes ocorridas em Garanhuns, cujos corpos foram localizados no último dia 11 de abril, enterrados na casa onde o trio morava, a Polícia investiga outros seis homicídios atribuídos ao grupo, sendo um deles na Paraíba e o restante, em Pernambuco.
 Já se sabe que um dos assassinatos teria acontecido em 2008, em Olinda. A vítima seria a mãe da menina de cinco anos que vivia com eles.
 A Polícia ainda não realizou buscas no local para tentar localizar o cadáver. A paternidade da criança também está sob investigação, pois duas certidões foram encontradas com ela, com nomes de pais e avós diferentes. O teste de DNA deve ser concluído até o fim deste mês.
 Os detalhes dos outros crimes não foram revelados para não atrapalhar a apuração dos fatos. Sabe-se que a Polícia já tem os pré-nomes das vítimas.
 O DHPP está coordenando as investigações. Os suspeitos estão detidos em unidades aprisionado no Estado. Os locais não foram divulgados para, segundo o diretor de Operações da Polícia Civil, Osvaldo Morais, os investigados não sofrerem ameaças.
Suspeito já foi absolvido de homicídio em 2010 - O homem investigado nesses assassinatos já havia sido acusado de homicídio em Olinda.
 O crime aconteceu em 1994, mas o júri popular só ocorreu em 2010, quando o réu foi absolvido a pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O crime ocorreu no dia 28 de agosto, por volta das 22h00min, próximo à casa onde o acusado morava, no Bairro Novo.
 Segundo denúncia da promontória, em 1997, consta nos autos da investigação que ele teria atirado em um homem, que faleceu no local e teve o corpo arrastado para uma esquina. O acusado teria dado vários chutes e pontapés no cadáver.
 Na época, duas testemunhas que estavam com a vítima na hora do homicídio reconheceram o acusado na delegacia. Elas disseram, em depoimento, que não houve qualquer discussão entre a vítima e o homem, que teria confundido o trio com integrantes de uma “galera”.
 O acusado teria saído de casa para ver o que acontecia, já que essa “galera” tinha acabado de se envolver em uma confusão. As testemunhas informaram ainda que, uma mulher tentou convencer o homem a entrar em casa antes dele efetuar os disparos.
 A denúncia diz também que o próprio acusado confessa ter arrastado o corpo para esse local próximo da sua residência e que saiu de casa, por volta das 01h00min, com a mulher, para ir a João Pessoa-PB, fatos que foram confirmados durante a investigação.
 O homem foi preso e acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por meio que impossibilitou a defesa da vítima. No júri popular, o MPPE pediu a absolvição do acusado, considerando o princípio "in dubio pro reo", que significa benefício para o réu em caso de dúvida. A defesa do réu argüiu negando a autoria do crime.
 Segundo consta na sentença, o homem foi absolvido por um conselho de sentença da Vara do Tribunal do Júri de Olinda por mais de três votos – ao todo, sete pessoas votaram.

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