sexta-feira, 5 de julho de 2013

Opinião



Vivo numa cidade do interior que dista 164 km da capital e que pasmem vocês não é Sucupira do Bem-Amado, nem tampouco Saramandaia, que está sendo televisionada atualmente. Mas é um lugar real onde as pessoas possuem alguns conceitos de política bem bizarros, onde temos uma oposição que sobrevive de picuinhas e alguns representantes no legislativo que não sabem nem falar direito. Me questiono todo dia quando o local vai sintonizar-se com o global, porque o Brasil vive um momento lindo de luta pelo seus direitos, de reconstrução da ideia de política e nessa pequena cidade uma grande parte das pessoas não se preocupam em construir um lugar melhor, mas atacam os adversários pela via da vida íntima. Que postura tão retrógrada, desde quando a vida pessoal de alguém diz respeito a outrem? Até quando vamos ficar nessa de achar que o bom político é aquele do tapinha nas costas? Política não é isso, política tem um significado tão lindo, mas com certeza essas pessoas não vão saber, porque sequer frequentaram as bancas de uma universidade ou perderam seu tempo para queimar as pestanas lendo um livro de filosofia. Mas nesse sentido, para quem não sabe, a ideia de política surge na pólis. As pólis eram as cidades gregas, onde os cidadãos podiam reivindicar seus direitos e discutir os rumos da cidade. Sendo assim, político bom não é aquele que pousa de humilde, sorrindo direito, político bom é aquele que trabalha, que luta pelos ideais do povo e pelo bem comum!

Thereza Cristina


Thereza Cristina
Graduada em Psicologia – UEPB
Mestranda em Educação - UFPB

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