quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Contra Lula e o PT, Freire prega Eduardo em 2014



Faltando quase dois anos para as eleições de 2014, os partidos políticos começam a se movimentar e analisar possíveis alianças para o pleito presidencial.
Escrito por Paulo Emílio
Nesta direção, o PPS sinaliza que poderá vir a firmar uma aliança com o PSB, legenda comandada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos. “Sim, é uma possibilidade. O PPS tem muitos pontos em comum com o PSB. Mas para que isto aconteça é necessário que Eduardo e o PSB se coloquem como protagonistas e não como meros coadjuvantes do PT. É necessário  mudar esta postura. Se isto acontecer conversaremos sobre esta possibilidade”, diz o deputado federal e presidente do PPS, Roberto Freire.
Segundo ele, Eduardo tem dado indícios de que poderá se lançar candidato à Presidência da República mas, pelo menos neste momento, não existe nenhum fato real que posicione o governador pernambucano como um candidato em potencial. “Existem muitas sinalizações neste sentido, mas nada de concreto. Isso é natural, já que o  PSB integra a base do Governo enquanto nós somos oposição. Para ele se lançar como candidato é preciso que ele (PSB) rompa com o PT.  Se isso acontecer nada impede que possamos sentar e conversar”, afirma o parlamentar.
Freire, que fez sua vida política em Pernambuco, observa que as duas legendas foram aliadas em diversas ocasiões no último pleito municipal sendo a capital do Ceará, Fortaleza, um exemplo. Além disso, Freire também esteve ao lado de Miguel Arraes (avô de Eduardo Campos) e do próprio Eduardo em diversas ocasiões.  O parlamentar observa, ainda, que o próprio Eduardo não deixou claro se realmente irá se candidatar ou não à Presidência da República e enquanto isto não acontecer o PSB continuará a reboque do PT.
“Se ele posicionar de fato, rompendo com o PT, aí muitos dos partidos que hoje são oposição a este governo que aí está poderão caminhar junto com ele. Mas para isto é preciso mudar não apenas o discurso, mas também a atitude que o PSB mantém hoje em dia de ser um coadjuvante do Partido dos Trabalhadores e do Governo atual”, disse.
Fonte: Brasil 247

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