CURTA TAQUARY: Alexandre Soares, o homem que transformou Taquaritinga na Gramado pernambucana

Alexandre Soares, diretor e produtor executivo do Curta Taquary. (Foto: Divulgação/Facebook)

Igor da Nóbrega – Mais Agreste

Considerado atualmente um dos melhores festivais de cinema do Nordeste, o Curta Taquary chega à 6ª edição trazendo atrações de renome no âmbito da cinematografia regional, nacional e internacional. Entre os dias 4 e 8 de novembro, a cidade de Taquaritinga do Norte, localizada no Agreste de Pernambuco, será palco da realização de seminários, palestras, oficinas e, principalmente, muitos filmes de curtas-metragens brasileiros, latino-americanos e europeus.

Contudo, o sucesso, a repercussão e a credibilidade do evento são ingredientes muito bem desenhados por Alexandre Soares, diretor e produtor executivo do Curta Taquary, além de cineasta. Desde 2005, ele, considerado uma das principais personalidades da cultura taquarense, vem transformando Taquaritinga do Norte na Gramado pernambucana, pois incentiva que jovens e adultos busquem e encontrem no cinema a magia da 7ª arte. A cada ano que passa, a também conhecida “Dália da Serra” registra um aumento significativo na produção de curtas-metragens.

Confira a entrevista realizada com Alexandre Soares, que falará um pouco das expectativas e anseios da realização do 6º Curta Taquary, ao mesmo tempo em que comentará sobre os principais desafios encontrados à frente do festival:

Mais Agreste – Quais são as expectativas para a realização do 6º Curta Taquary? 

A cada edição, as expectativas são sempre ampliadas, porque queremos fazer uma edição cada vez maior e este ano não seria diferente. Teremos cerca de 150 convidados, divididos entre realizadores, técnicos, produtores e jornalistas de várias partes do Brasil e da Argentina. Quanto mais cresce a expectativa, aumenta a responsabilidade. Estamos trabalhando para que o evento ocorra da melhor forma possível.

Mais Agreste - Quais os conselhos que você daria àquele que deseja realizar o primeiro festival de cinema? O que não pode faltar? 

Força de vontade e muito amor à sétima arte.

Mais Agreste - Como aconteceu a escolha dos homenageados desse ano? 

Cada um em particular tem uma linda história no audiovisual brasileiro. qualquer homenagem para eles é pouco ainda, devido à grandiosidade que eles representam. São figuras carismáticas e queridas pelo público.

Mais Agreste - Qual a diferença entre o Alexandre Soares do 1º Curta Taquary (2005) e o Alexandre desta 6ª edição? Muita coisa mudou? 

(Risos) Continuo o mesmo moleque apaixonado por cinema. A diferença agora é que eu tenho mais responsabilidade e com gana de produzir cada vez mais no audiovisual.

Mais Agreste - Diante dos obstáculos e dificuldades encontrados desde a realização da 1ª edição do Curta Taquary, em algum momento, você já pensou em não dar continuidade ao festival? 

Tivemos problemas estruturais e financeiros logo após a primeira edição, por isso houve um hiato de quatro anos para se fazer a segunda, mais nunca pensei em deixar de fazer. O cinema é minha vida e trabalhar com audiovisual é maravilhoso.