A frase acima foi uma resposta contundente do governador Eduardo Campos ao discurso ufanista do representante da presidente Dilma, o ministro Fernando Bezerra Coelho, ontem em Pesqueira, durante a assinatura da ordem de Serviço para construção da Adutora do Agreste.
O ministro, no palanque, esmerou-se em destacar o voluma de recursos carreados para Pernambuco pelo governo petista, via PACs 1 e 2, destacando que, sob o governo Dilma, esses recursos vai atingindo R$ 5 bilhões. “Nós do Ministério da Integração temos acelerado os investimentos em obras que vão levar segurança hídrica para o Nordeste. O ano de 2013 será um ano farto do ponto de vista do ministério”, havia dito antes FBC.
Foi o estopim para o troco do governador, em entrevista coletiva logo após, dizer que ‘’A gente construiu democracia exatamente para as pessoas que estão no governo não acharem que são donas do dinheiro.’’
A alusão à Dilma, inicialmente indireta, tornou-se contundentemente direta e com alvo definido e citado nominalmente: ‘’O dinheiro é do povo, é de Pernambuco, não é do governador. Assim como o dinheiro da União não é da presidenta (Dilma)’’
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