sábado, 19 de janeiro de 2013

MAIS UM ARTIGO DO GIGANTE DA VERDADE


MACACOS DE SHOPPING CENTER
                                                        Dr. Paulo Lima*
 
 O ano começou com mais um espetáculo deprimente, exibido pela “Rede Globo” no seu horário noturno. Refiro-me ao chamado “Big Brother Brasil”, que teve início dias atrás o qual, como sempre, inovando em mau gosto colocou dentro de uma casa de vidro (jaula seria o nome mais apropriado), no hall de um “Shopping Center”, algumas criaturas, que passavam grande parte do seu dia inútil fazendo macaquices para entreter as pessoas que por ali transitavam, na esperança de sair daquela jaula para a “famosa” casa do “Big Brother”

Sinceramente eu não sei qual foi o resultado, mas parece que duas dessas criaturas receberam a dádiva global de adentrarem na casa.
Antes que você, meu dileto leitor ou leitora se pergunte onde quero chegar com esta conversa mole, justifico: É que por mais que viva não consigo aceitar como uma pessoa possa chegar a um patamar tão baixo, vendendo a sua dignidade ou trocando-a, não raras vezes, por miúdos. No caso do “Big Brother”, não. Ali os macacos estão disputando a chance de ganhar um milhão e meio de reais, salvo engano, após ser o último a sair da referida casa. 

De um modo ou de outro, porém, não se pode aceitar tamanha degradação de uma pessoa. E o pior é que ainda vem um idiota para chamá-los de heróis. Heróis de que? Deste circo deprimente?  Prefiro os macacos de circo, coitados, os quais embora fossem treinados para fazer macaquices, a troco de algumas bananas, não passavam de animais irracionais. 

Graças a Deus não temos mais macacos de circo. Eles não mereciam isto. Mas essas pessoas bem que merecem, pois como dizia “mãe Nen-nem”, minha querida avó: “Tem gente que é pior do que fruta tirada do pé antes da vez; apodrece e não amadurece!”
A este respeito, soube de um outro espetáculo vergonhoso estreado por um político (ele bem que merece este nome) de uma cidade aqui do nosso “Pólo de Confecções”.

Quem me contou a estória foi “seu Quincas”.

Ele me disse que um tal “Louro Maturi”, tendo sido eleito vereador pelo partido da situação e vendo-se “escanteado”, posto que pretendia ser o Presidente da Câmara de Vereadores, procurou a oposição querendo  apoio para presidir a Câmara de Vereadores da cidade. Em troca, prometeu que faria uma gestão independente, pois já não aguentava mais levar gritos do tal “Coronel Bufão”, que, segundo ele, manda na cidade e até no Prefeito. Por falar nisso disse-me “seu Quincas” que o tal prefeito é pau-mandado desse “Coronel Bufão”. Para quem não sabe, o tal “Coronel Bufão” é aquele que pensa que a cidade lhe pertence, vejam vocês.
E não é que a oposição caiu na sua lábia?
Pois bem, feito o acordo, no dia da eleição, disse-me seu Quincas” que o tal “Louro Maturi”  sofreu um arrocho tão grande do Coronel Bufão que quase suja as calças e não teve nenhum pejo em quebrar o compromisso assumido. Na maior “cara de pau”, traiu aqueles que confiaram na sua palavra.
É, “mãe Nen-nem”, a senhora tinha razão, quando dizia que:“Tem gente que é pior do que fruta tirada do pé antes da vez;apodrece e não amadurece!”
Mas, acredito que este episódio somente serviu para fortalecer a oposição, que agora não precisa se juntar a gente dessa laia.
O fato é que apesar desse espetáculo deprimente e de tantos outros que vivenciamos no dia a dia do nosso cenário político, ainda acredito que o ano de 2013 vai ser um ano bom para todos aqueles que fazem política com seriedade, pensando no bem estar do povo.

Em tempo: não pense você que esta estória é verdadeira. Nem tampouco os personagens são. Na verdade, tal qual os “macacos do big brother”, não passam de personagens medíocres deste triste circo político que permeia nosso dia a dia. E esta estória, a mim contada por seu “Quincas”, não passa de mais uma “estória de Trancoso”. Acredite se quiser.
Um abraço a todos.

*PAULO ROBERTO DE LIMA  é  graduado em Filosofia pela Universidade Católica, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife e atualmente exerce o cargo de  Procurador  Federal.

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