sexta-feira, 18 de maio de 2012

Trânsito caótico em Santa Cruz



Se ta ruim.... eu falo mesmo 

Sou filho natural de Taquaritinga do Norte, terra que amo e que carrego comigo no coração por onde vou. Mas existem outras cidades pelo qual nós ao longo da vida adquirimos carinho e, de certa forma, um amor por elas também. Santa Cruz do Capibaribe é uma destas cidades que eu considero especial, há alguns anos venho trabalhando e prestando serviços a empresas e pessoas da Capital das Confecções, pessoas sérias, empresas que crescem a cada dia em uma cidade onde o desenvolvimento é uma fonte que jorra diariamente elevando o potencial econômico do município.  
Existe um ditado popular, que sempre ouvia amigos dizerem desde a infância, que diz o seguinte: “Quem está de fora vê melhor”. Bom, não estou querendo dizer que o que vou expor aqui seja a melhor visão, nem a totalmente correta, mas é a visão semelhante a milhares de pessoas que vem a cidade frequentemente e comentam sobre a atual situação.
 Por estar constantemente em Santa Cruz posso observar o que está diante de todos os habitantes, até mesmo daqueles que não querem ver, O descaso. É impossível não perceber o desastre administrativo em que se encontra a bela Capital da Sulanca, referência e orgulho comercial da nossa região agreste.
 A palavra “Trânsito” que no dicionário Aurélio significa: conjunto de circulação, acesso fácil, movimento, afluência de pessoas ou de veículos; tráfego. Parece não fazer parte do vocabulário de quem “bagunçou” o trânsito da cidade, isso mesmo virou “bagunça”, um verdadeiro caos, que vem acompanhado de estresse, acidentes e muita imprudência, coisa que não poderia acontecer numa cidade que recebe cotidianamente inúmeros veículos oriundos de vários estados do país. E isso é apenas um dos grandes problemas. Mas questionemos apenas alguns problemas que são justamente os das áreas que sou vítima; Como pode a terceira maior cidade do agreste pernambucano com aproximadamente 90 mil habitantes e uma frota com mais de 25 mil veículos automotores (IBGE) ter tantas ruas esburacadas com buracos que podemos chamar de “crateras”?
 Como pode em um município que possuí mais de 12 mil empresas os governantes deixarem tão claro que não se importam com o desenvolvimento e deixar lixo espalhados ao ar livre em muitas áreas criando uma imagem de abandono da cidade? Como pode a cidade pólo que é a maior produtora de confecções de Pernambuco e a 2º maior produtora de confecções do Brasil ter um trânsito totalmente desconfigurado?
 Como pode uma cidade que possuí o maior parque de confecções da América Latina não ter uma porta de entrada decente com no mínimo um portal que tenha lá uma simples frase de “Seja bem vindo a Santa Cruz do Capibaribe” e com o celebre título de Capital da Sulanca ou Capital das Confecções?  
São perguntas que fazem parte do árido cotidiano da população santa-cruzense, são indagações de quem vem lá de fora deixar seu dinheiro aqui e lamenta por a cidade não oferecer uma estrutura pública decente e que corresponda ao nível econômico da cidade.
 Numa terra com tantas empresas sendo bem administradas; a administração pública que deveria ser exemplo não se encaixa nesse perfil. E isso é lamentável!
 Numa terra de tantos cidadãos corajosos e trabalhadores, não custa nada senhores políticos, fazer o mesmo e pegar no batente!
 Que os cidadãos desta terra possam vivenciar com bastante consciência a festa da democracia, para que esta terra maravilhosa possa viver dias melhores e receber os tratamentos necessários para ser cada vez mais, motivo de orgulho para nossa região, nosso estado e nosso país.  
Por: Paulo Pereira

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