segunda-feira, 2 de maio de 2011

MORRE ALIADO DO SATANÁS








Bolsa de Tóquio passou dos 10 mil pontos nesta segunda-feira (2) (Foto: AFP)Bolsa de Tóquio passou dos 10 mil pontos nesta
segunda-feira (2) (Foto: AFP)







Mais procurado do mundo
Após os atentados nos EUA, Bin Laden se tornou o homem mais procurado do mundo, com uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça.
Desde então, ele passou a ser buscado por dezenas de milhares de soldados dos Estados Unidos e do Paquistão.
Nesse período, Bin Laden reaparecia episodicamente em gravações de áudio e vídeo ao longo dos anos, alto, magro, sempre usando barba. Boatos sobre seu paradeiro, estado de saúde e possível morte sempre surgiam.
História
Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed bin Laden.
Seu primeiro casamento foi com uma prima síria, aos 17 anos. Acredita-se que ele tenha tido 23 filhos com ao menos cinco esposas.
Um dos aviões se dirige para as Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001 (Foto: AP)Um dos aviões se dirige para as Torres Gêmeas
em 11 de setembro de 2001 (Foto: AP)
Bin Laden utilizou sua fortuna para financiar a Jihad (guerra santa) contra os soviéticos e depois contra os americanos. Em 1973, entrou em contato com grupos radicais islâmicos.
Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, viajou para este país para combater os invasores com o apoio da CIA, a Agência Central de Inteligência americana. Sua organização, a al-Qaeda ("A Base"), foi fundada em 1988, um ano antes da retirada soviética do Afeganistão.
Em 1989, ele voltou à Arábia Saudita. Após o estouro da guerra do Golfo em 1991, ele criticou a família real por ter autorizado o desembarque de soldados americanos em território saudita, posição que lhe rendeu o status de persona non grata no seu próprio país.
Instalou-se então no Sudão, onde os serviços americanos de inteligência o acusaram de financiar campos de treinamento de terroristas. Em 1994, foi definitivamente privado da nacionalidade saudita.
Em 1996, o Sudão, submetido à pressões americanas e da ONU, pediu a Bin Laden que fosse embora do país. Ele foi então para o Afeganistão, onde organizou uma dezena de campos de treinamento e passou a lançar apelos contra os Estados Unidos.

A notícia da morte de Osama Bin Laden repercute positivamente nos mercados financeiros mundiais nesta segunda-feira (2). Na Ásia, houve recuperação no valor do dólar norte-americano e as principais bolsas registraram alta.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou em pronunciamento na TVa morte do líder da rede terrorista da al-Qaeda, responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA. De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército norte-americano em parceria com o governo do Paquistão, que localizou o terrorista durante a semana passada.
Analistas dizem que a morte do saudita pode levar a uma redução dos riscos aos investimentos e deve gerar uma melhora na confiança do consumidor americano. Porém eles também advertiram que isso deve alterar pouco os riscos de longo prazo que pairam sobre os Estados Unidos e sobre a economia global.
"Ao reduzir os riscos de segurança nacional em geral, isso deve impulsionar os mercados de ações e reduzir os preços dos títulos do Tesouro dos EUA", disse Mohamed El-Erian, diretor-executivo e vice-diretor de investimentos da PIMCO, que administra US$ 1,2 trilhão em ativos.
"Os mercados de petróleo devem ficar mais voláteis, dada sua maior sensibilidade ao cabo de guerra entre o risco menor e a possibilidade de distúrbios isolados em partes do Oriente Médio e da Ásia central", disse ele.
Bolsas
Índices futuros de ações indicam que o principal indicador da Bolsa de Valores de Nova York, o S&P 500, deve apresentar uma alta na abertura nesta segunda-feira.
Na Europa, os principais índices iniciaram os negócios desta segunda-feira operando em alta. Em Paris, o CAC-40 subia 0,71%; em Frankfurt, na Alemanha, o DAX abriu o dia subindo 0,75%, enquanto na Espanha o o Ibex-35% subia 0,19%.
Na Ásia, onde a notícia foi dada durante a tarde, o índice Nikkei 225, da Bolsa de Tóquio, subiu 1,54% e fechou acima dos 10 mil pontos pela primeira vez desde o meio de março, antes de o Japão ser atingido por um devastador terremoto e por um tsunami.
Muitos mercados de ações da região, incluindo China, Hong Kong, Cingapura, Malásia e Tailândia, estavam fechados nesta segunda-feira para um feriado e devem reagir à notícia apenas nesta terça-feira.
Petróleo
Em Londres, o preço do petróleo do tipo Brent caía 98 cents, para US$ 124,91, enquanto a cotação do petróleo leve americano recuava para abaixo de US$ 113 o barril, após atingir níveis próximos aos recordes de alta nas últimas semanas, por conta do conflito na Líbia e da instabilidade política no Oriente Médio.
Porém os analistas dizem que o preço do petróleo já estava em queda antes da notícia da morte de Bin Laden, afirmando que a percepção de outros riscos no Oriente Médio e no norte da África também já haviam diminuído levemente. Ao mesmo tempo, países produtores, como a Arábia Saudita, aumentaram sua produção em um esforço para reduzir os temores de uma crise de oferta.
Com informações da Reuters

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