quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CRISE : Governo estadual reduz horário de atendimento para economizar com energia elétrica

Milton Coelho explica que redução no horário de atendimento do governo resultará em economia para a gestão Paulo Câmara / Divulgação

Milton Coelho explica que redução no horário de atendimento do governo resultará em economia para a gestão Paulo Câmara

Divulgação

Atualizada às 17h10
As ações do governo estadual para reduzir os gastos com a máquina pública começam a se materializar. Nesta quarta-feira, a Secretaria de Administração, publicou no Diário Oficial do Estado uma portaria definindo que a partir do dia 1º de setembro o Poder Executivo estadual terá o seu horário de funcionamento reduzido. Dessa forma, o atendimento ocorrerá das 8h às 17h.

A portaria publicada nesta quarta faz parte das ações para atender ao que estabelece o Plano de Contingenciamento de Gastos (PCG), que prevê uma redução de R$ 920 milhões nos gastos do orçamento publico estadual. A medida valerá até o dia 31 de dezembro de 2015. Algumas secretarias que funcionam em horário estendido, terão que restringir o horário para até as 17h.

Para o secretário de Administração, Milton Coelho, o objetivo da portaria é diminuir o consumo com energia elétrica do Poder Executivo. “Para se ter uma ideia, o custo com esse serviço no horário de pico, ou seja, das 17h30 às 20h30, aumenta em sete vezes se for comparado ao uso em horário normal”, ressaltou.
Milton Coelho destacou, ainda, que o intervalo para o almoço dos servidores também terá uma redução de uma hora. “Dessa forma manteremos a carga horária dos servidores estabelecida na legislação em vigor para cada cargo”, disse.

Já os serviços que, por sua natureza finalística, demandem atendimento continuado e ininterrupto, mediante escalas de turnos sucessivos e regime de plantão continuam com o seu horário de funcionamento normal. Assim como as unidades administrativas que tenham horário diferenciado previsto em norma específica, como escolas, hospitais, postos policiais, centrais de atendimento do Programa Expresso Cidadão, agências do trabalho e postos avançados do Detran.

O secretário lembra que as empresas públicas e as sociedades de economia mista que não recebam recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, são consideradas independentes, para os ?ns da portaria em questão. “Cabe a essas empresas acatar ou não essas determinações”, finalizou o secretário.

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