segunda-feira, 4 de março de 2013

Quem diria!: Jarbas Vasconcelos no front em favor de Eduardo Campos



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Jarbas ainda não recorreu à capacidade de se fazer ouvir em favor do seu ex-desafeto e novo aliado governador Eduardo Campos (PSB).
jarbas-e-eduardoEmbora Pernambuco responda por apenas sete das 1.201 prefeituras que fazem do PMDB o partido com o maior número de municípios no país, é do estado um dos peemedebistas com maior poder de fogo verbal. O senador Jarbas Vasconcelos, que, aliás, destoa do comando do partido por fazer oposição ao governo federal, costuma falar pouco, mas consegue, quando ocupa a tribuna, marcar posição e fazer seu recado reverberar. Foi assim ao longo das duas gestões do ex-presidente Lula. Tem sido assim, na administração Dilma Rousseff.
Pelo menos diretamente, Jarbas ainda não recorreu à capacidade de se fazer ouvir em favor do seu ex-desafeto e novo aliado governador Eduardo Campos (PSB). Mas, diante do bombardeio que o socialista sofre ao se movimentar como pré-candidato ao Palácio do Planalto, a expectativa é que falta pouco para o senador entrar em ação e marcar nacionalmente o respaldo do PMDB pernambucano a Eduardo.
No governo, Jarbas não só é visto como um dos potenciais defensores do socialista. É tido como um abre-alas para o governador junto ao PMDB, além de provável candidato à reeleição em 2014. “Ele tem mantido conversas constantes com gente do partido e outros quadros que simpatizam com os planos de Eduardo”, comenta um aliancista. Sobre o novo mandato, o que se ouve é o seguinte: o senador tem disposição de continuar na vida pública e seguir ocupando cargo eletivo.
Há que se destacar que muito da postura assumida pelo governador, desde que o seu interesse pela corrida presidencial foi evidenciado, coincide com o que Jarbas sugeriu ainda em meados de 2012. O senador opinou que se Eduardo tivesse mesmo intenção de se candidatar que se afastasse do PT. Isso porque, para ele, o PT já deu o que tinha de dar. O governador, como é sabido, lançou candidato à Prefeitura do Recife, minando a hegemonia do PT e passou a pontuar falhas na gestão de Dilma.
Na tribuna do Senado, ainda em dezembro, Jarbas sublinhou, sem citar nomes, o contraponto que Eduardo representa ao poder petista. “Há um sopro de alento quando começam a surgir questionamentos dentro da própria base governista à forma e ao conteúdo das práticas e medidas adotadas pelo governo do PT. É sinal de que a semente da mudança encontrou terreno fértil”. Escrito por Josué Nogueira.

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