quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Longa Metragem pernambucano FERROLHO, dirigido por Taciano Valério e produzido pela Taquary filmes, foi selecionado para a Mostra competitiva Aurora da 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Longa Metragem pernambucano FERROLHO, dirigido por Taciano Valério e produzido pela Taquary filmes, foi selecionado para a Mostra competitiva Aurora da 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Além de Ferrolho, Taciano abre o festival com outro longa seu: ONDE BORGES TUDO VÊ. 

                                   
          
Cinema pernambucano e paraibano em MG.
Agradecemos ao incentivo do Funcultura, Fundarpe, secretaria de Cultura e Governo do Estado de PE, além de toda a equipe.


NOTÍCIAS

TIRADENTES ANUNCIA SELECIONADOS DA MOSTRA AURORA 2013 
PUBLICADA EM: 27/12/2012 | 12:13


Pela primeira vez, filme vencedor receberá Prêmio Itamaraty no valor de R$ 50 mil além do Troféu Barroco da Mostra Tiradentes e serviços cinematográficos ofertados por empresas parceiras.
Cinco documentários e duas ficções foram selecionados para a Mostra Aurora de 2013. São eles: Ferrolho(Taciano Valério – PE), Ventos de Valls (Pablo Lobato – MG), Flutuantes (Rodrigo Savastano-RJ), Linz –Quando Todos os Acidentes Acontecem (Alexandre Veras – CE), Matéria de Composição (Pedro Aspahan-MG), Nas Minhas Mãos eu Não Quero Pregos (Cris Ventura- MG) e Os Dias com Ele (Maria Clara Escobar-SP).
Com representantes de várias regiões brasileiras, a Mostra competitiva, realizada há seis anos, apresenta novos diretores com até três longas na carreira que realizam filmes independentes - um cinema autoral e de risco em suas propostas. Uma das novidades desta edição é que o vencedor da Mostra Aurora receberá o Prêmio Itamaraty no valor de R$ 50 mil.
“Havia mais de 35 filmes inéditos inscritos com perfil para a Mostra Aurora, dez deles em condições de seleção. Eu poucas vezes vi o ´Aurora´ com tanta personalidade própria. Esta programação tem algo de estratégia política de percepção, de visibilidade e de discussão. Mas, assim como na 10ª edição era só o primeiro passo rumo a uma direção que agora começa a anunciar uma maturidade, na 16ª é início de mais um ciclo e continuação das boas coisas dos anos anteriores”, revela o curador da Mostra Aurora, Cléber Eduardo.
Os filmes serão avaliados pela Júri da Crítica e pelo Júri Jovem, este último formado na Oficina de Análise de Estilos Cinematográficos ministrada da última edição Mostra CineBH (outubro/2012). Os cinco membros que integram o Júri da Crítica desta edição são Esther Hamburger, professora da USP, Fábio Andrade, crítico de cinema (RJ), Marcelo Miranda, jornalista e crítico de cinema (MG), Alexandre Figueirôa, professor e pesquisador da UFPE e Sheila Schvarzman, professora e pesquisadora (SP).
A chefe da Divisão de Promoção do Audiovisual do Ministério das Relações Exteriores, Paula Alves de Souza, destaca a importância da parceria firmada este ano com a Mostra Tiradentes:
"Dentro do contexto da diplomacia cultural realizada pelo Itamaraty, foi criado em 2006, o Prêmio Itamaraty para o Cinema brasileiro, que tem o objetivo incentivar a produção cinematográfica brasileira e ampliar as atividades do Ministério das Relações Exteriores na promoção do cinema brasileiro no exterior. Nesse contexto, parecia natural trazer este ano o Prêmio para a Mostra Tiradentes, que se caracteriza pela surgimento e presença de novos talentos cinematográficos brasileiros, que seguramente se beneficiarão da láurea e, ao mesmo tempo, aportarão ao Itamaraty novas visões e manifestações artísticas para promoção internacional."
FORA DE CENTRO
Cinco filmes selecionados para a sessão Aurora este ano são de fora do eixo Rio – São Paulo. Minas Gerais participa com o recorde de três produções.
A descentralização dos selecionados é inédita e motivou, juntou a outras mostras desta edição, a escolha do tema “Fora de Centro” para a 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
Exemplo emblemático da temática 2013 e do perfil dos selecionados para a Mostra Aurora é o diretor Taciano Valério, nascido na Paraíba e hoje residente em Caruaru, interior de Pernambuco. Valério, que se autodefine parte do operariado do cinema e não ´um cineasta´, estará com dois filmes nesta edição: para a  Aurora foi selecionado o longa “Ferrolho”, que trata do conflito humano em Caruaru como lugar de transição, e o filme  “Onde Borges Tudo Vê”, baseado em conto de sua autoria sobre um homem que roubava livros, será exibido na abertura da Mostra Tiradentes no dia 18 de janeiro, às 21h, no Cine-Tenda.
Entre os mineiros, Pablo Lobato traz o registro de uma ação artística em que levou membros de uma família brasileira com origem catalã à cidade paterna, Valls, na Catalunha, onde acompanhou o despertar e a reinvenção das vivências durante longo período. “É um ensaio dedicado à infância e a memória”, define.
Na linha de aproximação ou proximidade com os personagens - traço identificado pelo curador Cléber Eduardo em alguns filmes desta seleção Aurora -também está o documentário “Os dias com Ele”, da paulistana Maria Clara Escobar. No filme, a jovem diretora mergulha no passado quase desconhecido de seu pai, um intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura militar.
VEJA A LISTA DOS FILMES DA MOSTRA AURORA 2013 E AS RESPECTIVAS SINOPSES:
Ferrolho, de Taciano Valério (PE) – Ficção
Sinopse:
Enquanto um time de futebol realiza seus jogos, acontecimentos são vivenciados nos interiores das casas. Noutros espaços o barro é a medida do conflito de uma família.
Flutuantes, de Rodrigo Savastano (RJ) – Documentário
Sinopse:
E não acontecerá mais coisa alguma que não se possa inventar / e não esqueceremos absolutamente que se pode esquecer / e não poderemos ficar paradas diante do imenso centro sol // as mudanças são encontros de mundos que se movem - tudo pulsa.
Linz - Quando todos os acidentes acontecem, de Alexandre Veras (CE) – Ficção
Sinopse:
O acidente é aquilo que se arma como uma contingência, aquilo por onde se perde o controle. O acidente persegue uma disposição para o acaso através de uma atemporalidade, uma espécie de fora da história. Ao mesmo tempo é através do acidente que se pode armar uma saída para uma outra compreensão da história e, principalmente, daquilo que sobra como memória fixa ou monopólio da memória fixa. Como imprevisto, o acidente se coloca numa linha de frente, um confronto, como aquilo que provoca uma aderência ao corpo, para o corpo, atravessa e rasga um corpo possível e se move. Diante de uma mobilidade infinita, porque não é previsível nem planejado, o acidente é todo movediço, circular e tocado por um rodopio incessante, que é também elíptico, rompido, mas também contínuo.
Matéria de Composição, de Pedro Aspahan (MG) – Documentário
Sinopse:
Documentário sobre o processo de criação da composição musical erudita contemporânea brasileira na relação com o cinema. Entregamos um mesmo vídeo ensaio a três compositores e encomendamos deles uma peça musical que dialogasse com o vídeo. Dois anos depois, após acompanhar todo o processo, da composição aos ensaios, concerto, gravação e mixagem das músicas, chegamos a este filme.
Nas minhas mãos eu não quero pregos, de Cris Ventura (MG) – Documentário
Sinopse:
Maurino de Araújo mora no bairro Primeiro de Maio (Belo Horizonte) há mais de 30 anos, escultor reconhecido internacionalmente, tem uma vasta produção de obras em madeira, vive numa casa modesta e dança pelas ruas com seu guarda-chuva em dias de sol.
Os dias com ele, de Maria Clara Escobar (SP) – Documentário
Sinopse:
Uma jovem cineasta que mergulha no passado quase desconhecido de seu pai. As descobertas e frustrações de acessar a memória de um homem e de um tempo da história brasileira que são raramente expostos. Ele, um intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura militar não fala sobre isso desde aquele tempo.
Ventos de Valls, de Pablo Lobato (MG) - Documentário
Sinopse:
Ana, uma menina de três anos de idade, acompanha a sua família à Catalunha numa viagem de retorno a terra natal após meio século de distância. Reunidos na pequena cidade de Valls, seis irmãos Panadés estão aonde cresceram, numa época conturbada da história espanhola, devastada pela guerra civil e pelas dificuldades do pós-guerra. À atenção da menina surgem paisagens, histórias, antigas fotos, receitas e canções de roda. A saga dos Panadés se mistura assim ao universo da criança, apesar da guerra, do oceano e da tragédia. Ventos de Valls é um ensaio dedicado a memória e a infância.

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