Uma nova aurora
Todos nós sabemos que a política de Taquaritinga do Norte tem um divisor de águas, antes e depois do saudoso benfeitor, o empresário Senhor Severino Pereira da Silva. A partir de 1988 os dois grupos políticos de Taquaritinga passaram a ser chamados pela alcunha de Calabar e Boca Preta, a intenção de se formar esse folclore era tão somente a de atingir o campo político, porém alguns administradores de maneira vil , pregando a discórdia passou a incitar as pessoas que trouxeram essa rivalidade para o lado pessoal e automaticamente para o cotidiano do povo da nossa cidade.
Como diria Chico Science fomos da Lama ao Caos, um turbilhão de conflitos que só trouxeram o atraso para nossa cidade: intrigas, perseguições, brigas, filhos contra pais, irmãos contra irmãos, maridos contra esposas, teve até guerra de pedra. Todavia, depois da tempestade vem à bonança e uma nova primavera está chegando para o povo de Taquaritinga que está começando a vivenciar um novo tempo profundamente enraizado na vontade de celebrar suas crenças e seu direito de liberdade, onde todos poderão se dar as mãos e sentar à mesa da fraternidade. Nesse novo tempo não sentiremos mais na pele a frieza da injustiça e da perseguição. Cada vez mais estamos nos conscientizando que podemos: trabalhar juntos, rezar juntos, construir juntos um novo Oásis de união, tolerância e amizade, onde nossos filhos e os filhos de nossos filhos poderão viver juntos sob a bandeira da liberdade ,da igualdade e da fraternidade, e que nós não seremos mais julgados pela nossa ideologia política, mas pelo conteúdo de nosso caráter.
Baseado no espiral da fraternidade nós iremos daqui pra frente vivenciar novos tempos, com certeza nós podemos dizer o que disse uma vez Martin Luther King “NÓS NÃO SOMOS O QUE AINDA IREMOS SER, MAS GRAÇAS A DEUS, NÓS SOMOS MAIS DO QUE ÉRAMOS” e os nossos filhos quando brincarem juntos nas gramas verdejantes das nossas belas praças também dirão:
MINHA QUERIDA TAQUARITINGA
DOCE TERRA DE SE VIVER
TERRA QUE É O ORGULHO DOS MEUS PAIS
TERRA QUE ME VIU NASCER
Por : Marcos Pontes
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