quarta-feira, 20 de junho de 2012

Raul Henry já pensa renunciar sua candidatura para apoiar o PSB na disputa pela Prefeitura do Recife.


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Possível entrada do PSB do governador Eduardo Campos na briga faz peemedebista rever projeto

Por: Débora Duque

O provável ingresso do PSB na disputa pela Prefeitura do Recife começa a produzir efeitos na oposição. Ao mesmo tempo em que se tornou consensual, entre as principais lideranças, a necessidade de haver uma redução do número de candidaturas do bloco – hoje, com quatro –, alguns pré-candidatos passaram a reavaliar sua permanência no pleito majoritário. Um deles é o deputado federal Raul Henry (PMDB).
Publicamente, ele já disse estar disposto a colocar sua candidatura na “mesa” e “zerar” o processo de preparação para a campanha, em nome da unidade do bloco oposicionista. Em encontro com aliados, o peemedebista não tem escondido sua preocupação com o “abalo” político que a nova “cartada” do governador Eduardo Campos (PSB) pode acarretar ao seu projeto majoritário.
Ele já alertou, inclusive, sua equipe de campanha sobre as chances de haver uma “mudança” no cenário. No núcleo que se reúne, sempre às segundas, com Raul, há integrantes que defenderam, anteontem, o recuo do prefeiturável. Uma das avaliações é de que não seria estratégico para o peemedebista capitanear um enfrentamento com possível candidato socialista, tendo em vista o processo de reaproximação que está em curso entre os dois principais líderes do PSB e PMDB no Estado, Eduardo e o senador Jarbas Vasconcelos. Entre os partidários de Raul, há inclusive quem sugira o alinhamento imediato com o governador.
Embora uma futura aliança entre as duas legendas nunca tenha sido descartada pelo próprio Raul, ele tem procurado afastar a possibilidade dessa composição acontecer já nesta eleição. O argumento é de que uma reaproximação política desta envergadura necessitaria de tempo para ser assimilada pelo eleitorado e poderia causar prejuízos a “imagem” cultivada pelo peemedebista.
Uma das saídas que estão sendo apontadas pelos próprios membros do partido seria a retirada de sua candidatura, mas com a permanência no palanque da oposição. Fora da linha de frente da campanha, ele evitaria o duelo direto com o lado socialista, mas deixaria o PMDB numa posição confortável para selar uma aliança com o PSB após a eleição. [via Jornal do Commércio]

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