terça-feira, 11 de julho de 2017

Artesãos esculpem obras 'ao vivo’ na Fenearte, em Olinda


Grupo aproveita para criar novas peças durante a Fenearte (Foto: Penélope Araújo/G1)Grupo aproveita para criar novas peças durante a Fenearte (Foto: Penélope Araújo/G1)
Grupo aproveita para criar novas peças durante a Fenearte (Foto: Penélope Araújo/G1)
Quem passa pelo Espaço Interferência Janete Costa, na área externa da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), em Olinda, pode acompanhar o processo 'ao vivo' de criação de esculturas entalhadas em madeira. O grupo de artesãos responsáveis pelas obras é da Associação Mestre Noza, de Juazeiro do Norte, no Ceará.
Enquanto conversa e aproveita o público da feira para comercializar as obras — que, normalmente, são vendidas apenas no ateliê da associação —, o grupo de artesãos esculpe peças que retratam diversas imagens, como figuras populares, pessoas, santos e animais.
Obra é esculpida 'ao vivo' por artesão na Fenearte (Foto: Penélope Araújo/G1)Obra é esculpida 'ao vivo' por artesão na Fenearte (Foto: Penélope Araújo/G1)
Obra é esculpida 'ao vivo' por artesão na Fenearte (Foto: Penélope Araújo/G1)
“Vamos ficar aqui esculpindo até o fim da Fenearte. É assim que a gente produz. É cansativo, mas estamos à vontade", afirma o artesão José Everaldo da Silva, enquanto tira pedaços de uma madeira que, aos poucos, se transforma em uma figura humana.
A associação homenageia Mestre Noza, que foi um dos primeiros escultores de Juazeiro, e se dedica a repassar a arte através das gerações. “Minha família já tinha artesãos, mas eu sou o primeiro escultor. Aprendi há 17 anos”, explica Din Alves, de 30 anos.
Peças produzidas pelo grupo de artesãos estão expostas no Espaço Interferência Janete Costa (Foto: Penélope Araújo/G1 )Peças produzidas pelo grupo de artesãos estão expostas no Espaço Interferência Janete Costa (Foto: Penélope Araújo/G1 )
Peças produzidas pelo grupo de artesãos estão expostas no Espaço Interferência Janete Costa (Foto: Penélope Araújo/G1 )
Para ele, que expõe na Fenearte há seis anos, a experiência de mostrar como o trabalho é feito é uma ótima oportunidade. “É uma forma diferente de apreciar o trabalho de um escultor”, destaca o artesão.
A Fenearte funciona das 14h às 22h, durante a semana, e das 10h às 22h, nos sábados e domingos. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia), de segunda a quinta, e R$ 12 e R$ 6 (meia) nas sextas, nos sábados e domingos.

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