quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A violência tem recrudescido nos últimos meses assustando a população, matando e mutilando cidadãos inocentes

Viatura parada por falta de pneus em Correntes expõe sucateamento da Polícia Civil em PE


A situação da segurança pública no Agreste, e em Pernambuco como um todo, parece ter entrado em parafuso. A violência tem recrudescido nos últimos meses assustando a população, matando e mutilando cidadãos inocentes nos mais diversos recantos do estado.  A situação é agravada pelo sucateamento das forças de segurança pública formadas sobretudo pelas polícias  Militar e Civil. Os integrantes desta última travam, há algum tempo, uma queda de braço tortuosa com o governo para obterem melhores condições de trabalho, tanto no que se refere a melhoria salarial, quanto na otimização da estrutura das delegacias, o que seria alcançado com mais investimentos e sobretudo com a abertura de concurso público. Até agora, segundo alguns policiais, o governo reluta sequer em negociar uma saída para um impasse. O resultado de tanta intransigência são delegacias assoberbadas de ocorrências, mas sem estrutura para atendê-las a contento, com policiais às vezes desmotivados tendo que sacrificar suas horas de descanso para se exaurirem em plantões extras, única forma de completar o salário no fim do mês e garantir o seu sustento e de seus familiares.


Na cidade de Correntes, a situação da Polícia Civil também é de caos. Os poucos policiais que existem no local se esforçam para servir a sociedade e atender a demanda da região, mas esbarram na falta de condições de trabalho. A única viatura da Polícia Civil do município, único meio disponível para o atendimento das ocorrências, parou por falta de pneus, semana passada. Isso mesmo. Como os pneus do veículo estavam na lona, este foi encostado para evitar acidentes e maiores complicações.  

Dessa forma, não há condições de se fazer qualquer diligência caso esta ocorra longe da sede da municipalidade. Se  algo acontecer de grave na zona rural de Correntes, como um homicídio ou um estupro por exemplo, a ocorrência deverá ser atendida pela delegacia de Garanhuns e a vítima se quiser que espere.  Há ainda informações não confirmadas de que o governo tem atrasado o pagamento da locadora de veículos da polícia, o que estaria dificultando a substituição de peças de reposição e das próprias viaturas por novas. 

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