segunda-feira, 25 de maio de 2015

"Bandido que troca tiro com a polícia tem que morrer mesmo" Afirma Deputado

Joel da Harpa quer que Pacto Pela Vida não contabilize mortes de criminosos
Joel da Harpa quer que Pacto Pela Vida não contabilize mortes de criminosos
Foto: João Bita/Alepe
Durante uma discussão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sobre a violência no interior do Estado, o deputado Joel da Harpa (PROS), que é policial militar, defendeu que o programa Pacto Pela Vida, do Governo de Pernambuco, deixe de contabilizar como crimes violentos letais intencionais (CVLI) a morte de criminosos durante ações da polícia.
"Bandido que troca tiro com a polícia tem que morrer mesmo", defendeu no plenário da Casa. Ele também chamou os criminosos de "marginais". Entre janeiro e abril deste ano, o Pacto Pela Vida registrou 1.304 assassinatos em Pernambuco. O número é 11% superior ao de 2014.
Ao discursar logo após Joel, a deputada Teresa Leitão (PT) disse que o Estado tem o papel de defender as pessoas e não de matar.
Tanto Joel, quanto Teresa fizeram apartes ao discurso do deputado Álvaro Porto (PTB), que criticou o assassinato do vereador Reginaldo Falcão, em São João (Agreste), e o sequestro-relâmpago do vice-prefeito da cidade vizinha de Angelim, Josemir Miranda.
O deputado Romário Dias (PTB), que também comentou o pronunciamento, alfinetou o governo ao dizer que a questão talvez resultasse na contratação de uma consultoria.
Recentemente, o Governo do Estado anunciou a contratação de uma consulturia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para avaliar o contrato da Arena Pernambuco e sinalizou com a possibilidade de uma outra consultoria para analisar o Pacto Pela Vida.
Ao final da sessão, no tempo destinado exclusivamente às lideranças, o líder do Governo, Waldemar Borges (PSB), reagiu dizendo que a violência não pode ser vista de forma isolada e criticando a "omissão" do governo federal com a fiscalização das fronteiras brasileiras, permitindo a entrada do crack no País.
"Não sou de ficar nessa disputa do governo federal e estadual", assegurou Waldemar no 

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