sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Polícia continua buscas por suspeitos de chacina em Poção, no Agreste


Crime, que resultou na morte de três conselheiros tutelares e uma idosa, completou cinco dias. Disque-Denúncia oferece R$ 4 mil por informações



Vítimas foram executadas a tiros dentro de um carro do Conselho Tutelar de Poção (Annaclarice Almeida/DP/D.A.Press)
Vítimas foram executadas a tiros dentro de um carro do Conselho Tutelar de Poção
A força-tarefa que investiga a chacina registrada em Poção, no Agreste pernambucano, continua as buscas pelos suspeitos. O crime, que resultou na morte de três conselheiros tutelares e de uma idosa, completou cinco dias. Quatro promotores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) acompanham o caso. Segundo as investigações, a disputa familiar pela guarda de uma criança de dois anos teria motivado a emboscada.

Nesta quinta-feira (12), um ato ecumênico seguido de uma mobilização política acontecerá no salão nobre da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), a partir das 15h. Além de representantes de conselhos tutelares do estado, participam também defensores dos direitos humanos.

O Disque-Denúncia está oferecendo recompensa de até R$ 4 mil para quem tiver informações que ajudem a esclarecer o crime. Os telefones são (81) 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife, ou (81) 3719-4545, no interior.

O crime aconteceu em uma estrada de acesso ao Sítio Cafundó. As vítimas estavam dentro do carro quando foram mortas a tiros. Foram mortos a tiros os conselheiros Daniel Farias, Carmen Lúcia Silva e Lindenberg Nóbrega, além da avó materna da criança, Ana Rita Venâncio. O grupo voltava de Arcoverde, no Sertão, onde pegaram a criança, que vivia com o pai e avó paterna. Nos fins de semana,  quinzenalmente, a menina ficava com os avós por parte da mãe. Segundo a PM, logo após a chacina, nem o pai nem a avó foram mais encontrados.

Pistas

Depoimentos apontam que ameaças da avó paterna, que é oficial de Justiça, e do pai da criança aos avôs maternos eram constantes. A suspeita de que a avó materna, cujo nome está sendo mantido em sigilo, seja a mandante de crime ganhou mais força porque ela também responde a processo criminal por supostamente envenenar e matar a ex-nora e mãe da menina, Jucy Venâncio, 23, em 2013.

Em setembro de 2014, uma briga entre a oficial de Justiça e o avô materno da criança gerou um boletim de ocorrência. Agressões foram registradas dentro de uma unidade de saúde particular.

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