Sobre o novo mundo.
Antes era
comum acordar, sentar-se à mesa para tomar café da manhã e ler o jornal, agora
é comum sentar-se à mesa para tomar café da manhã e abrir o notebook para saber
o que está acontecendo no mundo, e também, para quê escrever uma carta se agora
existe e-mail? Carteiros em extinção.
Diante do
atual mundo globalizado e da velocidade das informações, vivemos em um
verdadeiro ápice da comunicação, porém, hoje em dia no nosso novo mundo chamado
Internet tudo tem dois extremos bem definidos, ou você agrada ou desagrada, uma
simples opinião pode ser alvo de um dia inteiro ou muito mais tempo de
falatório bom ou ruim, nunca uma ação passou a gerar uma reação tão rápida.
Cercados de
novas mídias e as famosas Redes Sociais, estamos virando reféns dos
computadores, dependentes deprimidos vivendo em um mundo virtual e alucinado,
mas calma! Nem tudo é loucura, as contribuições são imensas para o avanço
tecnológico e a comodidade dos seres humanos, o comodismo virou moda e nova
linguagem, pois ninguém escreve mais “você”, agora é “vc” e o “também” virou
“tbm”, ñ é assim q vc faz tbm?
“Tá tudo
diferente,” é assim para quem não se adaptou a essa geração inovadora e
estranha, deixando de boca aberta pessoas que vivem apenas no mundo real, ou
seja, aquelas provenientes de outra geração e de costumes antigos, ao ouvirem
duas pessoas conversando atualmente, ouvindo palavras como Orkut, Msn, Facebook, Twitter, Blog, Site, Skype e You Tube entre outras, e novos verbos
como o “tuitar”, essas pessoas levam um verdadeiro choque comunicacional e tecnológico
sentindo-se perdidas em meio a uma população do “eu não tenho tempo”.
Ganhamos novos
passatempos e agora sabemos o que as pessoas sentem e o que estão fazendo, tudo
isso bem diante de nossos olhos, seja no computador ou na palma da mão no visor
de um celular, que agora é touchscreen, (botões em extinção também!). Todos os
dias conhecemos pessoas novas e as adicionamos a uma lista que não para de
crescer, encurtamos distâncias e acabamos com as fronteiras, contudo, continuamos humanos mais tenho medo que passemos
a pensar como máquinas, curtiu? (risos).
Paulo Pereira
Sócio-diretor da Morus Comunicação Integrada
Diretor de Arte e Artista Plástico
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