terça-feira, 2 de novembro de 2010

HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS
O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

O NASCER PARA O ALÉM...

Há quem morra todos os dias. 
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza. 
Morre um dia, mas nasce outro. 
Morre a semente, mas nasce a flor. 
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.


Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida. 
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus. 
Triste é ver gente morrendo por antecipação... 
De desgosto, de tristeza, de solidão. 
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida. 
Essa gente empurrando a vida. 
Gritando, perdendo-se. 
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.


E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez. 
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Ausência: - porque não há formas para se tocar. 
Presença: - porque se pode sentir. 
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável. 
Essa saudade machucando o coração. 
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez. Esse céu azul e misterioso. 
Ah! Aqueles que já partiram! 
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida. 
Foram para o além deixando este vazio inconsolável. 
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer. 
Deles guardamos até os mais simples gestos. Sentimos, quando mergulhados em oração, o
ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres. 
Daquela mão nos amparando. 
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir. Essa vontade de rever novamente aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias. 
Essa prece que diz tudo. 
Esse soluço que morre na garganta...


E... 
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós. 
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade. 
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença! 
Que morte tão cheia de esperança e de vida!


Texto: Padre Juca 
Adaptação: Sandra Zilio



Você sabia que o feriado de Finados, celebrado a 02 de novembro, 
embora originado do cristianismo, foi nomeado de forma diversa à real 
celebração cristã?
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos. Costumavam visitar 
os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem 
martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração 
da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por 
todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém já se 
lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII 
(1009) e Leão IX (1015) suscitam a comunidade a dedicar um dia por ano aos 
mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é 
comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de 
"Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram 
em estado de graça, mas não foram canonizados. O dia 02/11 celebra todos 
os que morreram não estando em estado de graça total, mais precisamente os 
que se encontram em estado de purificação de suas faltas e, assim, 
necessitam de nossas orações.

Contudo, você sabia que o feriado de Finados, celebrado a 02 de novembro, 
embora originado do cristianismo, foi nomeado de forma diversa à real 
celebração cristã? Na realidade, o cristianismo, ao contrário do feriado 
brasileiro, celebra a lembrança dos FIÉIS DEFUNTOS e não o dia de finados.

"Qual a diferença?" - você perguntaria. Entretanto, adentrando-se a fundo 
no significado e na origem das palavras, podemos notar que há sim uma 
diferença, e relevante. A palavra finado significa, em sua origem, aquele 
que se finou, ou seja, que teve seu fim, que se acabou, que foi extinto.

A palavra defunto, por sua vez, originada no latim, era o particípio 
passado do verbo "defungor", que significava satisfazer completamente, 
desempenhar a contento, cumprir inteiramente uma missão. Mais tarde, foi 
utilizada e difundida pelo cristianismo, para dizer que uma pessoa morta 
era aquela que já havia cumprido toda a sua missão de viver. Modernamente, 
porém, tornou-se sinônimo de cadáver.

O Dia dos Fiéis Defuntos, portanto, é o dia em que a Igreja celebra o 
cumprimento da missão das pessoas queridas que já faleceram, através da 
elevação de preces a Deus por seu descanso junto a Ele. É o Dia do Amor, 
porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca, mesmo que esteja 
distante; amar é saber que o outro necessita de nossos cuidados e de 
nossas preces mesmo quando já não o podemos ver. Pois a vida cristã é 
viver em comunhão íntima com Deus e com os irmãos, agora e para sempre.

Você sabia?...
Enviado por: Aline Cristina Viani Couto de Andrade

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