Hoje, nossa homenagem vai para um dos maiores nomes da história de Taquaritinga do Norte: o saudoso João Arruda da Silva, mais conhecido carinhosamente como João Nabor — um homem à frente do seu tempo.
Nascido em 13 de maio de 1916, João Nabor foi muito mais que um trabalhador dedicado: foi um verdadeiro artista da memória. Marido da querida Dona Maria (in memoriam) e pai amoroso de Jânio Arruda, Iracema, Juarêz e Jalmirez, ele se destacou como o primeiro fotógrafo profissional de Taquaritinga do Norte, sendo responsável por registrar, com sensibilidade e maestria, a história viva da nossa amada Dália da Serra.
Em uma época em que não existiam câmeras digitais, celulares ou computadores, João Nabor já realizava verdadeiras proezas. Com criatividade impressionante, chegou a fazer montagens fotográficas — como, por exemplo, fotos dele próprio ao lado de si mesmo — utilizando apenas seu talento, dedicação e técnicas rudimentares. Era a genialidade se manifestando em meio às limitações da época.
Seu legado não se resume apenas à técnica: João Nabor era um homem de coração imenso. Tratava a todos com carinho, cultivava amizades sinceras e demonstrava um profundo amor por Taquaritinga. Ele não apenas registrava imagens; ele eternizava momentos, famílias, histórias de vida que até hoje emocionam gerações.
Homem pacato, de valores sólidos e pai exemplar, João Nabor permanece vivo nas memórias e nos álbuns das inúmeras famílias que tiveram a felicidade de serem retratadas por suas lentes. Seu olhar sensível capturou a alma de uma Taquaritinga que hoje é revivida através de cada fotografia.
João Nabor partiu deste mundo, mas seu legado continua iluminando a nossa história. Cada foto, cada imagem, é uma janela aberta para um tempo que não volta mais, mas que, graças a ele, jamais será esquecido.
* A Primeira foto deste que vus escreve foi retirada por João Nabor , em 23.12.1985.
Nossa eterna gratidão, João Nabor.
Você é, e sempre será, parte viva da alma de Taquaritinga do Norte.
Texto e Edição : Marcos Augusto
Fotos : Blog do Jânio Arruda

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