Por Roberto Celestino

No
último domingo (16), foram organizados atos de protestos em todo o
país e, fora dele também. Quanto aos protestos ocorridos no Brasil
pedindo o impeachment da presidenta, os organizadores afirmam que
levaram às ruas 2 milhões de pessoas, os números da Polícia
Militar divergem e, e esta calculou apenas 879 mil pessoas nas
manifestações.
Mas
o que me impressiona não são os números, são fatos curiosos que
ali aconteceram.
Vejamos
alguns:

Teve
faixa pedindo a volta de Sarney;
Teve
gente protestando a favor da família, mas, teve gente mostrando a
bunda para o povo;
Teve
gente dizendo que só se fala nisso em Marte;
Teve
faixa exibindo símbolos nazistas, apologia a enforcamento, etc;
Teve
faixa com dizeres contra a corrupção, mas, também dizia: Somos
milhões de Cunha;
Diante
de tudo isso, nem precisa dizer que além de ser uma farra, muita
gente não sabe porque está ali.

Mas
o que penso sobre tudo isso é o seguinte:
O
que essas pessoas que não sabem nem o que fazem no meio de uma
manifestação esperam do futuro do Brasil?
E
se Dilma renunciasse ou fosse deposta, qual seria o próximo passo,
quem assumiria a presidência do país?
Percebemos
que, há muita gente usada por lideranças políticas para fazer
número e gritar sem saber por que.
Sabemos
também, que se a presidenta deixasse o poder, as coisas não se
resolveriam como em um passo de mágica, afinal, a corrupção
revelada agora tem raízes profundas.
As
lideranças políticas que organizam os protestos, não estão assim
cheios de boas intenções para o país, eles querem algo mais, o
poder.
Não
estou defendendo Dilma nem o PT, (aliás, por causa disso, nas
manifestações também pediram a cabeça de Jô Soares), apenas
meditando sobre tudo isso e procurando entender as consequências se
a saída da presidenta se confirmasse.

E
como tudo no Brasil é farra, lá
pelas tantas uma repórter da emissora News disse o seguinte: "está
passando agora um carro alegórico", referindo-se a um trio
elétrico.
Hoje
sem dúvida, vivemos um momento de muitas incertezas em nosso país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário