Na tarde desta sexta-feira (11) Danilo Cabral se reuniu com Carlos Siqueira, o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), no Palácio do Campo das Princesas.
O deputado foi escolhido pelo PSB após o ex-prefeito do Recife Geraldo Julio, que era tido como nome natural, recusar reiteradamente a intenção de ser candidato. Após deixar a prefeitura com reprovação na casa dos 60%, Geraldo assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, função que ainda ocupa.
Com Danilo Cabral, o PSB tentará vencer a quinta eleição seguida para o governo do estado.
Na chapa, a vaga do Senado deverá ser do PT, que é considerado primordial pelo PSB. Os peessebistas consideram que a presença do ex-presidente Lula, com alta popularidade no estado, é fundamental para alavancar Danilo Cabral.
Natural de Surubim, no Agreste, Danilo Cabral havia sido cotado para ser o candidato em 2014, mas foi preterido pelo então Eduardo Campos, que escolheu Paulo Câmara.
Agora em 2022, Danilo superou os concorrentes, o secretário da Casa Civil de Pernambuco, José Neto, e o deputado federal Tadeu Alencar (PSB).
Visto como nome mais afeito à política do que Tadeu, Danilo Cabral tem vinculação histórica com o PSB.
Pela sigla à qual é filiado desde 1995, foi eleito três vezes deputado federal e foi secretário de Educação e das Cidades nos governos de Eduardo Campos —era um dos mais próximos ao então governador— e de Planejamento em parte do primeiro mandato de Câmara. É filho do ex-deputado estadual Adalberto Farias Cabral.
O parlamentar foi um dos primeiros a defender o apoio oficial do PSB a Lula (PT), ainda em meados de 2021. Tem boa relação com o PT, inclusive foi secretário de Administração do Recife entre 2001 e 2003 na gestão de João Paulo, quando a sigla governou pela primeira vez a cidade.
Danilo é auditor concursado do Tribunal de Contas do Estado, assim como o hoje governador Paulo Câmara.
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