terça-feira, 13 de agosto de 2024

10 Anos sem Eduardo Campos

 



“A morte de Eduardo foi um golpe devastador para seu grupo político. Seus aliados no PSB tiveram que enfrentar a difícil tarefa de manter a coesão do partido e continuar as políticas iniciadas por Eduardo, sem o carisma e a habilidade política que ele possuía”, disse Prado.

O mesmo choque foi sentido no âmbito nacional, com a perda de um protagonista entre os socialistas que pudesse dar continuidade ao trabalho de Eduardo.

“Sem sua principal liderança, o PSB não conseguiu ocupar o espaço político que ele havia começado a construir. Eduardo tinha o potencial para emergir como uma verdadeira terceira via, especialmente em um momento de crescente polarização. Sua capacidade de articulação e visão de um Brasil desenvolvido, com foco em inovação e inclusão social, poderiam ter ressoado com uma parcela significativa do eleitorado em 2014”, analisa o cientista político.

Prado acredita, no entanto, que a principal herança de Eduardo está apenas começando a dar frutos políticos, com seus filhos João Campos, prefeito do Recife e candidato à reeleição, e Pedro Campos, deputado federal.

“A continuidade de seu legado volta à tona com o seu filho João Campos, que têm tido um grande destaque na política pernambucana e é um forte concorrente ao governo do estado. Ele poderá ter uma trajetória tão vencedora como a de Eduardo ou até superá-lo, se tornando, quem sabe, presidente da república”, pontuou.

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