quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Santa iguala marca de 1981 e chega forte para o clássico

Tricolores comemoram gol contra o Petrolina
O Santa igualou sua boa sequência de 30 anos atrás e chegou ao sexto jogo seguido com vitória. A vítima do líder isolado do Campeonato Pernambucano foi o Petrolina, que deu trabalho aos corais ao cair por 2x1. O time do povo chega aos 18 pontos e chega forte para o clássico de domingo, diante do Náutico, nos Aflitos.

Como já aconteceu em outros jogos no Arruda, o Santa Cruz não se furtou à responsabilidade de resolver o problema o mais cedo possível. E logo aos seis minutos, Jeovânio teve uma ótima chance ao receber de Mário Lúcio. Ele chutou certo mas um pequeno desvio na defesa foi suficiente para a bola passar raspando a trave esquerda.

Embora tenha assustado logo no início, o Santa não encontrou a facilidade do jogo com o América, por exemplo. O Petrolina marcou mais forte e evitou que os tricolores finalizassem com frequência. Mesmo assim não foi suficiente para evitar o gol, aos 12 minutos.

Jackson recebeu na área e passou por um marcador antes de mandar no canto direito de Romero. Nove minutos depois, Laécio jogou fora a chance de ampliar. Weslley cruzou da linha de fundo e o atacante completou para o gol. Mas desta vez quem atrapalhou os planos foi o goleiro Romero, em grande defesa. Num raro momento de inspiração, o Petrolina empatou aos 27. Mas fruto o individual. Robertinho deixou para trás nada menos que quatro tricolores antes de acertar o canto de Thiago Cardoso e marcar um dos gols mais bonitos do Estadual até o momento.

Mas o empate não mudou muito o panorama dos dois times. O Santa manteve mais a posse de bola e o apetite pelo gol e o Petrolina mais preocupado em se defender. Assim, o desempate ao final da primeira etapa acabou justo para o Santa. Aos 41 minutos, Weslley cruzou e Thiago Cunha cruzou para trás. Laécio apareceu e desta vez não desperdiçou.

Veio o segundo tempo e o tricolor mudou a maneira de jogar. Ao invés de partir para o ataque, o time adotou uma postura mais retraída. Em parte para poupar os jogadores. Em parte para apostar nos contra-ataques. Mas faltou uma articulação melhor entre os setores, principalmente entre meio e ataque.

À oscilação somou-se a ansiedade de ampliar o marcador e respirar mais aliviado. O Santa passou a errar mais passes do que deveria e o Petrolina sentiu-se mais à vontade para jogar de igual para igual. Em pelo menos dois lances, a Fera Sertaneja poderia ter empatado novamente, aos 29 com Jackson e Robertinho em cobrança de falta.

Nos dez minutos finais, o técnico Zé Teodoro reconheceu a dificuldade e acionou um zagueiro (Éverton Sena) no lugar de um atacante (Thiago Cunha). Paradoxalmente, foi aí que o Santa criou as melhores oportunidades. Aos 40, Landu estava sozinho diante do goleiro e mandou fraco. Um minuto depois, Renatinho enrolou-se com o marcador e também desperdiçou.

Mas no final, o placar de 2x1 acabou sendo justo pelo que os dois times mostraram em campo.

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