terça-feira, 9 de junho de 2015

Parceria entre Pasteur, Fiocruz e USP vai buscar cura para chicungunha

Há atualmente duas vacinas contra a doença em estágio mais avançado de desenvolvimento. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) avalia uma delas
Há atualmente duas vacinas contra a doença em estágio mais avançado de desenvolvimento. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) avalia uma delas
Foto Juliane Guez PMPA
A Fiocruz e a USP (Universidade de São Paulo) assinaram na tarde desta segunda-feira (8) um acordo com o Instituto Pasteur e pretendem, com a parceria, aprofundar os estudos da dengue e da chicungunha.
O acordo prevê ainda a construção de uma unidade no Brasil do Pasteur - um dos mais importantes centros de estudos técnico-científicos do mundo.
Para Rodrigo Stabeli, vice-presidente de pesquisa e laboratórios de referência da Fiocruz, a ideia é ajudar a evitar epidemias dessas doenças, buscando, por exemplo, vacinas contra elas.
Há atualmente duas vacinas contra a doença em estágio mais avançado de desenvolvimento. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) avalia uma delas.
Na semana passada, porém, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, descartou um plano federal de vacinação contra a dengue no país. Segundo ele, o Brasil ainda não possui vacinas que estejam em níveis comprovados de eficácia e segurança para serem disponibilizados à população.
De acordo com o presidente do instituto francês, Christian Bréchot, o início da atuação conjunta vai auxiliar até mesmo na busca de soluções por meio da criação de uma rede científica de pesquisa biológica, biomédica e biotecnológica de nível nacional, regional e internacional.
A dengue vive situação de epidemia em vários Estados do país. Balanço de maio mostrou que havia 846 mil casos no país.
Segundo o Ministério da Saúde, casos de chikungunya estão concentrados no Nordeste do país, mas já há registro em São Paulo.
Durante o evento de assinatura também foi anunciado que serão criadas unidades de laboratórios mistos entre as três unidades, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os polos vão iniciar pesquisas nas áreas de doenças do sistema nervoso, doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes e outras enfermidades.

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