quarta-feira, 10 de junho de 2015

Copa América começa badalada nesta quinta

Neymar é o destaque brasileiro na competição
Neymar é o destaque brasileiro na competição
Jefferson Bernardes/AFP
Nunca a Copa América esteve tão badalada dentro de campo. É assim que a edição 44 começa nesta quinta (11), no Chile, às 20h30 (de Brasília), quando o anfitrião abre o continental com o Equador. Cheio de craques, o torneio é turbinado pelo bom desempenho exibido pelas seleções sul-americanas na Copa do Mundo do ano passado no Brasil. Além dos (quase) sempre favoritos Brasil, Argentina e Uruguai, outros coadjuvantes, como Chile e Colômbia, não podem sem descartados.
O Brasil – que vem de excelentes resultados desde que Dunga assumiu o comando do time após o fiasco da Copa em casa – não pode ser desprezado, ainda mais tendo a presença de Neymar, um dos destaques da última Liga dos Campeões da Europa, conquistada pelo Barcelona, no sábado. A fortíssima Argentina tem Lionel Messi – a grande estrela da companhia e companheiro de Neymar no Barcelona –, Carlos Tevez – em grande momento na Juventus –, Agüero, Di Maria... O Uruguai não conta com o seu grande destaque, o goleador Luis Suárez, suspenso pela mordida na Copa do Mundo. A aposta recai sobre Edinson Cavani, artilheiro que vive grande momento no Paris Saint-Germain, da França. E tem a mística raça celeste.
A Colômbia também chega forte e aposta na base que parou diante do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo. James Rodríguez, um dos craques do Mundial passado, agora tem a companhia de outro capaz de desequilibrar: o artilheiro Falcao García.
Anfitrião, o Chile aposta em muito mais do que a sua apaixonada torcida. O meia Jorge Valdivia é apenas mais um no elenco que conta com jogadores importantes como o atacante Alexis Sánchez, hoje no Arsenal, da Inglaterra.
Há ainda o grupo das seleções que correm por fora. O Peru e o Paraguai apostam em velhos conhecidos. Os peruanos jogam suas fichas em Paolo Guerrero, que trocou o Corinthians pelo Flamengo. Os paraguaios, ainda se reestruturando, têm como grande figura o veterano Roque Santa Cruz.
O tradicional México chega ao Chile fragilizado não contar com as suas principais estrelas, preservadas para a Copa Ouro de julho, o continental da Concacaf. Peças como o meia Chicharito Hernández, do Real Madrid, ficaram de fora da lista. Outro desfalcado é o Equador: sem o seu grande nome, o meia Antonio Valencia, que defende o Manchester United, da Inglaterra, e operou o joelho esquerdo.
Bolívia e Venezuela chegam sem estrelas e apostando no fator conjunto, enquanto a Jamaica aparece como a grande zebra.
HISTÓRIA
Em termos de história, o Uruguai é o maior vitorioso na história da Copa América com 15 títulos, um a mais que a Argentina – a Celeste foi, inclusive, a vencedora da última disputa, em 2011, no país hermano. O Brasil ganhou oito vezes e em 2011 caiu nas quartas de final para o Paraguai. O curioso é que das últimas cinco edições, a Canarinho ganhou quatro. Paraguai e Peru ganharam duas edições. Colômbia e Bolívia, um, cada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, recebe seminário gratuito do Programa dos Comitês de Cultura do MinC

   Idealizado pelo Comitê de Cultura de Pernambuco, evento visa contemplar também os fazedores de cultura dos municípios de Toritama, Taquar...