quarta-feira, 20 de maio de 2015

Lisca se junta a outros nomes no grupo de figuras folclóricas do futebol pernambucano

Lisca imitou dança de Neto Baiano após jogo de terça contra o Criciúma / Guga Matos/JC Imagem

Lisca imitou dança de Neto Baiano após jogo de terça contra o Criciúma

Guga Matos/JC Imagem

O jeito espontâneo e muitas vezes polêmico do treinador Lisca, do Náutico, já o credenciou ao seleto grupo de personagens folclóricos do futebol pernambucano. Um posto que tem nomes como os jogadores Carlinhos Bala, Rosembrick, Neto Baiano e o ex-jogador Kuki, todos conhecidos pela personalidade forte. Ao torcedor, o JC Online traz uma enquete sobre quem você acha o mais "figuraça" entre os citados. Vote na página inicial do portal.
Para quem não lembra, quando Neto Baiano atuava no Sport, no ano passado, ele e Lisca tiveram alguns entreveros. O treinador comemorou uma vitória sobre o Leão, na Ilha, subindo no alambrado. Neto disse que o técnico tinha um parafuso a menos e dedicou a ele a vitória leonina por 3x0, na Arena Pernambuco.
O bicho pegou mesmo quando ambos se encontraram no terceiro embate na temporada, quando Neto Baiano partiu pra cima de Lisca após vitória alvirrubra  por 2x1, acusando-o de ter provocado. A polícia teve que intervir. Nesta terça-feira, após o Náutico vencer o Criciúma (atual clube do jogador), o treinador fez a dancinha característica que o atacante costumava fazer atuando pelo clube rubro-negro.
Neto Baiano também tem outros episódios no currículo. Um deles, um vídeo de whatsapp que vazou onde provoca o Náutico, chamando de Barbie, e o Santa Cruz, avisando que vai "matar aquela cobra". O episódio fez o Sport passar a blindar o jogador para diminuir a quantidade de provocações aos rivais.

Em termos de polêmicas, nomes mais antigos também não ficam atrás. Famoso por ter se autointitulado "Rei de Pernambuco", o atacante Carlinhos Bala ganhou notoriedade por ter "falado com Deus" antes da final da Copa do Brasil pelo Sport, em 2008. Também chamou a atenção por ter feito gestos de choro para a torcida do Náutico após vitória sobre o clube alvirrubro e por ter feito gestos obscenos para a torcida do Leão quando defendia o Santa Cruz, em 2006.
Seu parceiro da bola, Rosembrick, se notabilizou por jogar bem, mas não ter um comportamento exemplar no extracampo. Nos últimos anos, peregrinou por várias equipes do interior, mas sem se firmar. As reclamações eram as mesmas dos diretores. O mais engraçado da história era que Rosembrick sempre ignorava as reclamações e se colocava num patamar técnico acima de tudo e todos. 
E, claro, sempre se referindo a si mesmo na terceira pessoa. "Rosembrick hoje é exemplo, é maestro do time", disse, por exemplo, quando chegou no Ypiranga, no começo do ano. Não durou muito tempo. No passado, mandou a famosa "falar de Rosembrick é fácil, difícil é ser Rosembrick".
Pra finalizar esta lista, o ex-atacante Kuki. De personalidade forte e sem papas na língua, ele já aprontou. Pediu para companheiro ser substituído (o atacante Thiago Tubarão, na época do Náutico), saiu do estádio sem esperar pela delegação e pegou um táxi na rua para ir pra casa (em 2005, em jogo de portões fechados na Ilha do Retiro) e até ameaçou, em 2007, o lateral-esquerdo Marquinhos Caruaru, na época no Santa. Isto, claro, sem contar outras várias confusões.

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