terça-feira, 3 de outubro de 2017

Fernando Bezerra Coelho bate pesado em Paulo Câmara e anuncia novo bloco de oposição ao governador do estado


O senador Fernando Bezerra Coelho visitou a cidade de Santa Cruz do Capibaribe na tarde desta sexta-feira. O peemedebista participou de um almoço de confraternização na casa do prefeito Edson Vieira e manteve conversas com lideranças políticas de toda a região.

O PMDB - Fernando Bezerra falou de sua ida para o PMDB, fato que despertou a indignação de nomes como, Jarbas Vasconcelos, Raul Henry e Tony Gel. Segundo ele, um processo administrativo foi instaurado na legenda para que a situação seja resolvida de uma vez por todas, mas ele se mostrou confiante em que tudo vai dá certo para o seu grupo, que pretende comandar o partido, colocando-o na oposição ao governador Paulo Câmara.

Os erros de Paulo - “O grande erro é na política. Erros administrativos podem ser pontuados, apontados e com certeza muito debatidos. Mas, aqueles que se derem ao cuidado de fazer uma análise desse quase 3 anos, vai perceber que houve equívocos políticos, desde a formação inicial do governo”. Desta forma o senador se referiu ao governador Paulo Câmara, que para ele, errou desde o começo da gestão. 

Sem espaço e sem mágoas – Fernando Bezerra disse ainda que nunca teve espaço, nem oportunidades de ajudar o governo de Paulo. Ele falou que mesmo tentando, nunca foi ouvido, suas palavras nunca foram levadas em consideração. Mesmo assim, segundo ele, o mesmo não carrega mágoas do governador.

União de forças – O peemedebista fez questão de frisar que tem mantido entendimentos com outras lideranças políticas do estado, na costura de uma ampla frente de oposição, que colocará no mesmo palanque, lado a lado, PMDB, PTB, PSDB, DEM, PPS, dentre outras siglas. “É evidente que temos que dialogar com outras forças políticas. Como por exemplo, o senador Armando Monteiro, com o ministro Mendonça Filho, com o ministro Bruno Araújo, o ministro Raul Jungmann, com todos aqueles que se situam numa posição de discutir, de analisar”, disse ele, que na sequência afirmou que está disposto e tem se preparado para liderar esse novo bloco de oposição.

Como pode? – “Como pode, o PSB votou pelo impeachment de Dilma e pouco tempo depois esse mesmo PSB se aproxima do PT?”, indagou ele, deixando claro que a possível aproximação de PT e PSB em Pernambuco deverá ser um dos motes eleitorais da oposição em 2018.

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