Por Carlos Newton

Para os cientistas políticos estrangeiros, denominados “brazilianistas”, está cada vez mais difícil entender a política brasileira. Nos países tidos como civilizados (se é que já exista realmente algum…), jamais se viu uma situação como a do presidente Michel Temer. Pela primeira vez, um político chega ao poder por via de impeachment e um ano depois já se vê ameaçado de também sofrer cassação. As denúncias e provas já colhidas contra ele são muito mais graves do que as acusações feitas à sua antecessora, a presidente Dilma Rousseff, cujo envolvimento direto em corrupção somente agora vem sendo provado, mas apenas em caixa 2 eleitoral, reconheça-se. Os analistas estrangeiros enlouquecem, porque o mais incrível nesta trama é que Temer ainda tem condições de seguir em frente e terminar o mandato-tampão, que vai até 31 de dezembro de 2018.

Continua…