De acordo com o TJPE, o prefeito afastado descumpriu a medida judicial do uso da tornozeleira eletrônica, que estava desligada. O advogado do gestor, Bartolomeu, disse à TV Asa Branca que a tornozeleira apresentou defeito e houve a troca do aparelho. O advogado explicou que entrou com um pedido de reconsideração.
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O Tribunal de Justiça determinou a prisão domiciliar em 21 de junho. A
assessoria de comunicação do TJPE explicou que o processo corre em
segredo de justiça e não pode passar informações.O gestor foi preso no dia 2 de junho durante a "Operação Tsunami". Na casa dele, a polícia encontrou R$ 758.437 em uma gaveta, além de uma barra de ouro no valor estimado de R$ 40 mil.
De acordo com a assessoria do TJ, o prefeito - que foi afastado do cargo no prazo de 180 dias. Durante a prisão domiciliar, ele não poderia frequentar os locais onde foram realizadas as buscas e as apreensões até o final das investigações. Otacílio Alves também não poderia ter contato com os investigados, conforme decisão do desembargador do TJPE Odilon de Oliveira.
Entenda o caso
Uma operação da Polícia Civil - denominada "Tsunami" - cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, 21 de busca domiciliar e oito de condução coercitiva contra integrantes de uma associação criminosa em Catende, na Mata Sul de Pernambuco, no dia 2 de junho. Segundo a polícia, o grupo praticava emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro na Prefeitura de Catende. Segundo polícia, o grupo do gestor de Catende desviou R$ 5 milhões.
Na casa do prefeito, a polícia informou que foram encontrados R$ 758.437 em uma gaveta, além de um lingote de ouro no valor estiado de R$ 40 mil. Os policiais civis também encontraram na fazenda do gestor, em Quipapá, na Mata Sul, e na casa dele, em Catende, 12 armas e 170 projéteis. São sete espingardas, um rifle de calibre 44, dois revólveres e uma pistola calibre ponto 40.
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