sexta-feira, 13 de março de 2015

Professores de Pernambuco anunciam estado de greve


A categoria pede ao governo do Estado que o reajuste no piso salarial contemple todos os profissionais da educação



Do JC Online

Após a assembleia, os professores seguiram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, área central do Recife / Foto: Ulysses Gadelha/Especial para o JC Online

Após a assembleia, os professores seguiram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, área central do Recife

Foto: Ulysses Gadelha/Especial para o JC Online

Após assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (13), O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) anunciou estado de greve para os professores do Estado. A categoria cobra do governo que o reajuste no piso salarial contemple todos os profissionais de educação. Após a assembleia, os professores seguiram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, área central do Recife, e se reuniu com o protesto da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em seguida, o grupo se dirigiu ao Palácio do Campo das Princesas entregar um protocolo de exigências ao governo do Estado.

A categoria reclama de um Projeto de Lei encaminhada na última quinta-feira (11) para a Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) pelo governador Paulo Câmara. O PL reajusta o piso salarial dos professores da rede oficial de Pernambuco em 13,01%, valor reinvidicado pela categoria. No entanto, o aumento só contemplará os professores do chamado magistério, os profissionais que tem apenas nível médio. Somente 4.060 profissionais, ou seja, 10% da categoria, receberá o aumento.
Os professores pedem que o aumento de 13,01% seja levado para toda a categoria. A medida evita que haja um congelamento nos salários dos professores, desvalorizando, assim, o Plano de Cargos e Carreiras dos professores.
Na próxima quarta-feira (18), às 9h, uma audiência pública na Alepe será realizada para discutir o piso junto aos deputados. Às 16h, na Secretaria de Administração, o movimento grevista terá uma reunião com o Governo. O que for decidido será levado para uma assembleia da categoria, no dia 23. Caso não haja consenço, a greve poderá ser decretada. Como cerca de 25 mil docentes entram em estado de greve, cerca de 650 mil estudantes podem ser afetados.

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