Casal economizou R$ 20 mil e pediu materiais de construção como presente.
'O que temos de melhor como brasileiros, que é a criatividade', diz a noiva.
"Pensamos nessa temática como forma de contornar a crise, pois temos que usar o que temos de melhor como brasileiros, que é a criatividade. O orçamento [da festa] foi baixo e com a ajuda dos amigos e muita pesquisa fizemos uma festa linda", disse a noiva ao G1. Residentes em Caruaru, no Agreste pernambucano, o casal também inovou na lista de presentes. "Fugimos do tradicional e pedimos aos convidados material de construção para construírmos o muro da nossa casa", completou Amanda.
Até na compra de um detalhe importante a noiva economizou: o vestido. "Na hora da festa eu me vesti de 'noiva-matuta'. Mas, para a celebração na igreja, como o padre não permite, tive que comprar um vestido tradicional. O aluguel da roupa do jeito que eu queria era bastante caro aqui em Caruaru. Mais ou menos R$ 5 mil. Então fui procurar na internet e comprei o vestido em um site da China, por R$ 1 mil, e ele veio do jeito que eu queria", brincou.
Após acharem que a melhor maneira de comemorar seria realizando um jantar para a família, o casal marcou o matrimônio para junho de forma intencional. "Foi quando pensamos em economizar e fazer uma festa junina. Tudo deu muito trabalho, mas valeu muito a pena", ressaltou Amanda.
juninos (Foto: Amanda Sales/Arquivo Pessoal)
Com relação aos móveis utilizados no local, o casal optou por objetos rústicos. Quanto às tradicionais lembramcinhas, os convidados ganharam doce de mamão e um chaveiro de couro. "O doce foi feito pela minha sogra e o chaveiro comprado na feira. Tudo na festa tem a ver com a valorização da nossa cultura", afirmou Amanda.
Sales/Arquivo Pessoal)
Os noivos se conheceram em uma comunidade católica no ano de 2009, quando ela cursava o ensino médio e ele estava na faculdade. Amanda fazia parte do coral do grupo e ao começar a conversar com Everthon, que era novato, "ele se encantou por ela", como a estudante gosta de lembrar.
Durante o relacionamento, a noiva estudou por dois anos em Campina Grande e só via Everthon nos fins de semana e nas férias. Mas, isso não foi motivo para que houvesse problemas no namoro. "Ele sempre foi paciente e amoroso", ressalta Amanda.
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