Por mais de três décadas, Taquaritinga do Norte teve o privilégio de contar com o compromisso, a competência e o coração generoso de um homem que dedicou sua vida a cuidar das pessoas: o médico Dr. Aldenir Fagundes. Com um olhar humano e uma escuta atenta, Dr. Aldenir se tornou referência na área da saúde, atendendo grande parte da população com zelo, ética e carinho.
Mais do que um médico, Dr. Aldenir era um amigo do povo. Em cada casa que visitava, em cada consulta que realizava, deixava sua marca de humanidade e sensibilidade. Seu consultório era mais que um local de atendimento — era um ponto de acolhimento, onde muitos encontravam alívio não só para o corpo, mas também para a alma.
Sua dedicação ao município foi além da medicina. Na política, colocou seu nome à disposição da população em duas ocasiões, como candidato a prefeito pelo grupo Calabar, em 1992 e 1996. Mesmo sem vencer nas urnas, manteve-se firme em sua missão de servir. Seu nome voltou a ser cogitado com força como possível sucessor de Zeca Coelho nas eleições de 2008, figurando como favorito em pesquisas internas. O povo confiava nele. Via em Dr. Aldenir uma liderança serena, competente e leal a Taquaritinga.
Infelizmente, no dia 10 de maio de 2007, data marcante por ser o aniversário da cidade que ele tanto amou, Dr. Aldenir nos deixou. Sua partida precoce abalou toda a comunidade e deixou uma lacuna imensa no coração de amigos, pacientes e admiradores.
O cenário político da época também vivia momentos de turbulência. Pouco depois de sua morte, o então prefeito Zeca foi cassado pela conhecida “Gambiarra”, e Jânio Arruda assumiu a prefeitura em 23 de junho de 2007, indo posteriormente à reeleição contra Evilásio Araújo, candidato apoiado por Zeca, que acabou vencendo o pleito.
Em meio a todas essas mudanças, ficou um sentimento de saudade e respeito. O nome de Dr. Aldenir é lembrado com carinho por sua conduta íntegra, sua lealdade ao povo e o compromisso inabalável com a saúde pública. Ele não buscava apenas cargos, buscava servir — e nisso, foi gigante.
Texto e Edição : Marcos Augusto.
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