A governança de Pernambuco, sob o comando de Raquel Lyra, tem sido marcada por uma presença midiática intensa que, por vezes, parece se sobrepor à implementação de políticas públicas efetivas. Enquanto a comunicação visual e as aparições frequentes em eventos garantem visibilidade, o que se observa é uma carência de iniciativas que realmente transformem a realidade dos pernambucanos.
Um dos pontos mais criticados é a aparente preferência por estratégias de imagem, que atraem a atenção dos meios de comunicação e do público, mas não necessariamente se traduzem em ações concretas na área de saúde, educação, segurança ou infraestrutura. Essa ênfase na comunicação, em detrimento de medidas que possam gerar resultados palpáveis para a população, levanta dúvidas sobre as prioridades da administração.
Além disso, a utilização intensiva da mídia pode criar uma sensação de progresso e dinamismo que, na prática, não é acompanhada por políticas que enfrentem os desafios estruturais do estado. A crítica reside justamente na discrepância entre o que é divulgado e o que é efetivamente realizado. A população merece um governo que, além de saber se comunicar, ofereça respostas concretas para problemas cotidianos e que invista em soluções de longo prazo.
Em um cenário onde a imagem tem tanto valor, é fundamental que a atuação governamental seja mais transparente e voltada para resultados. A responsabilidade de transformar a realidade de Pernambuco exige, antes de tudo, ações efetivas e planejadas, que ultrapassem a superficialidade das aparências midiáticas. A crítica, portanto, se direciona à necessidade de um equilíbrio: não basta ser visto, é preciso agir com efetividade e compromisso com o bem-estar social.
A sociedade, atenta e exigente, clama por políticas públicas que priorizem resultados reais, e não apenas uma presença constante nos holofotes. Nesse sentido, é imperativo que a gestão de Raquel Lyra reverta a estratégia atual e concentre esforços em promover mudanças estruturais que beneficiem toda a população pernambucana.
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