segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Recife ostenta o aluguel residencial mais caro do Nordeste

 



Segundo o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, morar na capital pernambucana custa, hoje, R$ 44,53 por metro quadrado, valor que só fica atrás de São Paulo (R$ 49,69/m²) e Florianópolis (R$ 49,41/m²). A pesquisa mostra ainda que o aumento nos preços dos imóveis residenciais anunciados na internet, para locação em solo recifense, foi de 9,10% nos últimos 12 meses encerrados em julho.

Advogado especialista em negócios imobiliários, Amadeu Mendonça explica que a redução nos juros básicos, a Selic, deve provocar um movimento de baixa nos aluguéis nos próximos meses. “Mesmo com a renda fixa gerando bons dividendos, a maior parte das pessoas que compraram imóveis nos últimos meses estavam buscando rentabilidade por meio do aluguel. Com os juros do crédito habitacional caindo, haverá mais oferta na praça e, consequentemente, maior poder de negociação para os locatários”, explica.

Embora os dois índices mais utilizados nos contratos de reajuste de aluguel, o IGP-M e o IPCA, venham registrando queda, o advogado Amadeu Mendonça explica que as negociações para redução de valores só costumam acontecer a cada três anos, por meio dos pedidos de ação revisional, previstos em lei. “Mas o locatário pode se beneficiar de uma movimentação no mercado, provando que é um bom inquilino, que fez benfeitorias no imóvel ou comprovando que na região em que mora há imóveis equivalentes com valores mais competitivos”, comenta.

Preço do aluguel 

Com base no comportamento dos preços de locação em 25 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP+ apurou uma alta de 1,35% no aluguel residencial em julho de 2023. No referido mês, os imóveis residenciais com quatro ou mais dormitórios registraram a maior elevação no valor do aluguel (+2,00%), contrastando com o incremento mais modesto entre unidades residenciais com dois dormitórios (+1,04%).

Em termos comparativos, o comportamento do Índice FipeZAP+ de Locação Residencial (+1,35%) superou as variações registradas pelo IPCA/IBGE (+0,12%) e pelo IGP-M/FGV (-0,72%).

Dentre as 25 cidades que integram o cálculo do índice, 24 localidades acompanharam a valorização do índice, incluindo as seguintes capitais: Florianópolis (+2,38%); Curitiba (+1,68%); São Paulo (+1,58%);
Rio de Janeiro (+1,53%); Porto Alegre (+1,47%); Brasília (+1,42%); Fortaleza (+0,84%); Goiânia (+0,72%); Recife (+0,66%); Salvador (+0,55%); e Belo Horizonte (+0,28%).

Com base nos últimos resultados, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumulou uma alta de 10,71% no balanço parcial de 2023 (até julho), superando nesse recorte temporal as variações acumuladas do IPCA/IBGE (+2,99%) e do IGP-M/FGV (-5,15%).

Individualmente, todas as 25 cidades monitoradas acompanharam o resultado médio do índice, incluindo as capitais anteriormente mencionadas: Florianópolis (+26,66%); Goiânia (+24,92%); Fortaleza (+14,52%); Rio de Janeiro (+14,18%); Curitiba (+12,42%); Belo Horizonte (+10,73%); São Paulo (+9,05%); Brasília (+8,71%); Porto Alegre (+7,86%); Salvador (+7,21%); e Recife (+4,74%).

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