segunda-feira, 8 de junho de 2020

PE tem 114 mortes por síndrome respiratória esperando confirmação para Covid-19

Secretários de Saúde do Recife e Pernambuco detalharam pandemia de coronavírus — Foto: Reprodução/Governo de Pernambuco

Pernambuco tem, nesta segunda-feira (8), 114 casos de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) esperando resultado de exames laboratoriais para a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), este é o menor número de óbitos por Srag esperando confirmação registrado nos últimos 45 dias.
Em coletiva de imprensa transmitida na internet, nesta segunda-feira, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, disse que uma prioridade do governo, no enfrentamento à pandemia, é a testagem das mortes suspeitas.
"Hoje, temos 114 óbitos aguardando resultado de exames. É o menor número em, pelo menos, 45 dias. Temos feito um trabalho de muito esforço e, desde o inicio da pandemia, trabalhamos para elucidar todos os óbitos. É um compromisso do estado ter vigilância ativa a esses casos e óbitos", declarou.
O secretário afirmou, ainda, que o dia em que houve um maior número de óbitos foi 14 de maio. Nessa época, segundo o secretário, o estado estaria na semana de pico de óbitos por causa da Covid-19.
"O maior número de ocorrências em uma mesma data, o que aponta para ser a semana de pico de óbitos foi no dia 14 de maio, quando tivemos 105 óbitos. Tivemos uma diminuição expressiva da média móvel de óbitos, quando fazemos a análise das semanas epidemiológica. Na última sexta-feira, até agora, temos 20 óbitos registrados", declarou.
O secretário informou, ainda, que o número de mortes registrados em um dia, divulgado diariamente pela secretaria, diz respeito às confirmações em 24 horas, e não, de fato, aos óbitos em um dia.
"Desses 114 óbitos em investigação, alguns deles estão na rede privada, de quem estamos cobrando celeridade para que a gente possa, com maior rapidez, chegar a esse diagnóstico confirmatório, ou não. É importante dizer que, das mortes por Srag ocorridas até agora, 74% têm como responsável a Covid-19. O restante tem vírus, bactérias e outros problemas", explicou.

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