sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Romário volta ao PSB e vai comandar partido no Rio de Janeiro

O deputado Romário assina refiliação ao lado de Eduardo Campos e outros dirigentes do PSB (Foto: Priscilla Mendes/G1)

O deputado federal Romário assinou nesta quinta-feira (26) sua refiliação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), menos de dois meses após deixar a legenda. Até então sem partido, ele anunciou sua volta lado do presidente nacional da sigla e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O acordo foi fechado nesta tarde e dará ao ex-jogador o comando do partido no Rio de Janeiro.

A decisão foi tomada após idas e vindas ao longo do dia. No início da tarde, o partido chegou a anunciar que a refiliação ocorreria às 17h, mas logo depois voltou atrás alegando problemas com a agenda de Campos.
A política é hoje uma coisa que me envolveu, me apaixonei e terei muito prazer, farei com muita honra que o PSB do Rio de Janeiro tenha uma nova roupagem"
Romário
“A partir de hoje terei um pouco mais de trabalho do que antes, mas a política é hoje uma coisa que me envolveu, me apaixonei e terei muito prazer, farei com muita honra que o PSB do Rio de Janeiro tenha uma nova roupagem, uma nova cara e dê espaço para aqueles que queiram fazer uma política decente”, disse o deputado.
Nas últimas semanas, Romário foi disputado por pelo menos duas legendas, além do PSB: o PR e o PROS, oficializado há menos de uma semana pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ao longo desta terça, a assessoria do deputado alegou  que a conversa do deputado com o PSB ainda não passava de um “convite”.

Romário deixou o PSB em 9 agosto. Na época, sua assessoria alegou divergências com a direção da sigla.
Romário disse ter recebido a garantia do partido de que poderá disputar a prefeitura da capital fluminense em 2016 caso seja bem colocado nas pesquisas de opinião na época. Essa era uma de suas reivindicações quando deixou a legenda.

“Uma das coisas que me fez sair do partido foi exatamente a impossibilidade de poder ter a oportunidade de no mínimo participar de pesquisa e dentro dessa pesquisa, se eu estiver bem pontuado, poder disputar uma eleição. Com certeza, diferentemente a partir de hoje, isso não vai acontecer. 2016 está muito longe, mas quando chegar a época, se tiver uma pesquisa e eu pontuar e o partido entender que é um momento interessante para eu disputar, eu terei um grande interesse”, afirmou durante entrevista à imprensa.

Romário será o presidente do partido no Rio e o deputado Federal Glauber Braga será o secretário-geral, de acordo com Eduardo Campos. A diretoria da legenda no estado foi destituída conforme decisão tomada na reunião da Executiva Nacional da sigla nesta quarta-feira (26).
O deputado disse que seu projeto para o próximo ano é tentar a reeleição, mas não descartou a possibilidade de se candidatar ao Senado. “O meu pensamento é tentar reeleição para deputado federal e se tiver uma probabilidade muito boa, um possível Senado”, afirmou.

O ex-jogador disse que este não é o momento para “ficar falando das coisas que passaram”, mas que um dos grandes “problemas” que enfrentou no PSB foi a “falta de contato”. Para retornar à legenda, ele afirmou ter recebido como garantia “palavras”. “Garantias são as palavras, principalmente as palavras do presidente do partido”, declarou ao lado de Campos.

Campos disse que, se dependesse dele, Romário nunca teria saído do partido. Já na condição de presidente do partido no Rio de Janeiro, Romário disse que vai orientar o partido a “desembarcar” do governo de Sérgio Cabral (PMDB). “Para que a gente tenha uma independência do estado e entregue todos os cargos, se existem, ao governo”, afirmou.

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