quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dilma está para pedir que o PSB de Eduardo saia do governo


Chega ao ponto de ebulição as relações da presidente Dilma com o governador Eduardo Campos, tudo pelo posicionamento dúbio do governador em torno de seu apoio — ou não apoio — ao governo do qual diz fazer parte.
Dilma desconfiada
Avolumam-se as informações na mídia sobre a insatisfação e até mesmo rebelião da base de Dilma para com a presença dos aliados de Eduardo no governo sem uma defesa firme da presidente. E os exemplos em torno do assunto se espalham pela mídia.
Diz, por exemplo, Luiz Carlos Azedo na sua coluna do Correio Brasiliense que o discurso de balanço do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra anteontem, na assinatura do termo de compromisso do Programa Água para Todos, que beneficia municípios do semiárido brasileiro em estado de emergência por causa da estiagem, foi considerado uma despedida do PSB do governo. A presidente Dilma não esconde mais a insatisfação com o governador de Pernambuco.
Ainda em torno do assunto Eduardo Campos e sua candidatura presidencial, diz Julianna Granjeia, no blog Poder Online, que o vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, criticou duramente Eduardo Campos, em seu Twitter nesta quarta-feira (11).
QUINTA COLUNA
“Até quando assistiremos o Eduardo Campos ficar minando a base aliada por dentro? Tem que dar um basta nessa indefinição. Eduardo Campos que siga seu caminho, desde agora. Não dá para aceitar, eles atuarem com quinta coluna”, escreveu em sua página da rede social, o vice-presidente petista..
Lembra a colunista que Eduardo retomou sua agenda de viagens pelo país em agosto. Aos poucos, seu discurso crítico ao governo da presidente Dilma Rousseff vem aumentando e incomodando os petistas. Além disso, em agosto, Campos se reuniu com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o que também despertou a fúria do PT.
Numa conversa que se estendeu até as 3h de terça-feira, Eduardo Campos (PSB) disse ao governador Cid Gomes (PSB-CE) que, se a eleição fosse hoje, seria candidato a presidente. ‘Hoje eu sou. Para ganhar, para perder. Para fazer 1% ou 30%’. Ressaltando que a decisão só será tomada em 2014, o governador de Pernambuco afirmou ainda que a presidente Dilma Rousseff tem 40% dos votos no país. E emendou: há 60% do eleitorado ‘à disposição de outros candidatos’.
A conversa com Cid, a mais clara até agora sobre a eventual candidatura de Campos, ocorreu diante de Fernando Bezerra, ministro de Dilma. A sinalização coincidiu com o aumento da pressão de aliados para que a presidente demita os nomeados pelo PSB, o que levou eduardistas a concluir que o teor da reunião chegou a Brasília.

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