domingo, 27 de agosto de 2017

PACTO PELA VIDA VIRA PACTO PELA MORTE EM PERNAMBUCO

Pernambuco vive um caos na Segurança Pública, números de mortes e assaltos nunca vistos, e segundo alguns  Policiais inforam que são muitas viaturas com pneus carecas, faltando estepe, com trava da mala defeituosa, lanternas quebradas e com licenciamento vencido; a maioria dos materiais usados por eles como coletes e munições na sua maioria vencidos; armas mal conservadas, nas viaturas, Soldados comandam Soldados, quando a legislação estadual (Lei Estadual nº 6.783/74) determina que cabos e soldados são, essencialmente, os elementos de execução, enquanto subtenentes e sargentos de comando; etc.

 
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CONDIÇÕES DE TRABALHO
O que dizer de um policial que se encontra sozinho, no prédio de uma delegacia no interior, varando a madrugada com a obrigação de manter a DP aberta ao público, abandonado, muitas vezes com o depósito da delegacia cheio de armas e drogas apreendidas? Pois essa situação se repete em muitos municípios.
Em tese, cada município do Estado deve ter sua delegacia de polícia funcionando, com delegado e equipe para servir a população. Na maioria dos casos, o efetivo é mínimo.  O registro do Boletim de Ocorrência é feito sem a presença da autoridade policial (o delegado), o que é ilegal. A ausência da polícia judiciária faz com que os criminosos tenham a certeza da impunidade.
Em grande número, as delegacias no interior encontram-se em casas alugadas. Improvisar uma instituição pública como uma delegacia em uma casa é um cenário difícil de acreditar. Quintais servindo de pátios para acondicionar carros e motos apreendidos, banheiros fazendo as vezes de arquivo e cozinhas servindo de dormitório. Em muitos casos, diante de paredes frágeis e armários comuns, acumulam-se inquéritos, acondicionam-se armas e drogas apreendidas.
Das delegacias visitadas pelo Sinpol, em todas elas havia mais de uma ou todas as condições de trabalho abaixo descritas:
  • Delegacias sem funcionar a noite e em feriados;
  • Plantões de final de semana com apenas um agente de polícia, os chamados “plantões solitários”;
  • Constante ausência da autoridade policial, o Delegado;
  • Coletes de bala vencidos;
  • Viaturas sem condições de uso; em más condições de uso ou sem combustível;
  • Viaturas com falhas estruturais no Xadrez (local onde se conduz suspeitos presos), com ocorrência de fugas por conta dessas falhas;
  • Viaturas com documentação ou em situação irregular com o Detran;
  • Irregularidade ou ausência no fornecimento de água potável, tanto para os policiais, quanto para a população atendida;
  • Cartório improvisado, com documentos expostos à umidade, ao mofo e infiltrações;
  • Recepção inadequada ou ausência de recepção para o adequado atendimento à população.


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