Dupla, presa na Bahia, era investigada pela PF na 'Operação Minotauro'.
Grupo atuav
A organização criminosa desarticulada pela ação da PF atuava em Pernambuco, no Paraná e em Mato Grosso do Sul. O grupo foi investigado por exploração de tráfico internacional de maconha e cocaína, além de contrabando de armas de uso restrito.
Um dos detidos é considerado o principal líder da organização. Morava em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e financiava a compra das drogas. Também atuava como o responsável pelas negociações com fornecedores de entorpecente, viajando, com frequência, para o Paraná e para o Acre.
O outro residia em Igarassu, no Grande Recife. Já aparecia como réu em processos anteriores, relacionados a roubo, ameaçava e receptação. Na organização, ajudava a coordenar as atividades.
A ação
A Operação Minotauro mobilizou 130 policiais federais. Eles cumpriram 12 mandados de prisão, sendo três em Pernambuco, cinco no Paraná, um em Mato Grosso do Sul, um na Paraíba e dois na Bahia. A PF cumpriu, ainda, 21 mandados de busca e apreensão distribuídos em cinco estados: Pernambuco, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina. Todos foram expedidos pela 13ª Vara Federal em Pernambuco.
A Justiça também determinou o sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias, além de quatro conduções coercitivas destinadas a pessoas supostamente relacionadas ao processo de lavagem de dinheiro. Entre elas estão titulares de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas com grande movimentação financeira.
As investigações se iniciaram em 2015, com a identificação de remessa de 1.257kg de maconha de origem paraguaia para Pernambuco. No curso dos trabalhos da polícia, foram apreendidas aproximadamente quatro toneladas de drogas das organizações criminosas investigadas.
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DetalhesO nome da operação é uma referência a um dos cabeças do esquema presos pela PF, conhecido pelo apelido de 'touro'.
A delegada de Repressão ao Crime Organizado, Adriana Vasconcelos, disse que todos os suspeitos presos eram responsáveis pela articulação do esquema e trocavam informações para garantir o transporte das drogas pelo território brasileiro.
carregamento da quadrilha (Foto: PF/Divulgação)
Segundo a delegada, os veículos somam, juntos, R$ 500 mil. Nenhum dos presos possui atividade lícita ou carteira de trabalho. Quando questionados, eles alegam que são vendedores autônomos de veículos. A policial estima um prejuízo de R$ 5 milhões para essas organizações. Ela revelou também que eles planejavam ações violentas contra agentes de segurança e integrantes de grupos rivais.
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