quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Grupo de extermínio preso no Agreste agia com extrema crueldade.



Foto: Renata Monteiro/ JC

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou na tardede ontem (14) o balanço da Operação Conselheiro, deflagrada em julho deste ano. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Militar, prendeu 29 pessoas responsáveis por cerca de 20 homicídios no município de João Alfredo, localizado no Agreste do Estado. Os presos também são acusados de tráfico de drogas e comércio de armas e munições.
De acordo com informações da polícia, apenas durante a manhã desta quarta, vinte pessoas foram presas (uma delas em flagrante) e foram apreendidos 349 pedras de crack, um revólver calibre 38 e seis munições. Durante os quatro meses de operação, outras nove pessoas foram capturadas. Os 140 policiais envolvidos na ação também apreenderam 232 kg de maconha e três armas de fogo. Sete homicídio foram evitados, três em um único dia.
Segundo o delegado Paulo Gondim, da Delegacia de Limoeiro, a quadrilha atuava de forma bastante violenta. “Todas as vítimas foram executadas com um tiro na cabeça. Em alguns casos há, inclusive, sinais de tortura, como orelhas e dedos cortados, por exemplo”, disse.
O chefe da quadrilha, José de Moura Batista, conhecido como Edilson, está preso há nove anos, atualmente no regime semi-aberto, e controlava o tráfico de drogas e praticamente todos os homicídios realizados pelo grupo em João Alfredo. “Da penitenciária o Edilson controlava todo o esquema do tráfico da cidade. A droga vinha do Paraguai, seguia para o Rio Grande do Norte e os comparsas dele a trazia para a cidade de Paulista, no Grande Recife, de onde era levada para João Alfredo”, explicou Gondim.

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