quarta-feira, 16 de março de 2011

MPPE pede que Cremepe adie interdição do IML





O procurador geral de Justiça de Pernambuco, Agnaldo Fenelon, pediu às entidades de classe ligadas aos médicos legistas que adiem até a próxima segunda-feira (21) a decisão de interditar o necrotério do Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.

O objetivo é dar mais prazo para a execução das medidas emergenciais por parte do Governo do Estado. A reunião que discutiu a crise do IML aconteceu nesta quarta-feira (16) e reuniu representantes do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Associação Pernambucana dos Médicos Legistas (Apemol).

Em meio à crise, a Secretaria de Defesa Social anunciou uma reforma de emergência. Para tal, serão investidos R$ 2 milhões. Segundo o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, a reforma, que está programada para ter início em 90 dias, terá como prioridade a sala de necrópsia. Até 2012, o Governo do Estado também planeja construir até seis complexos de Polícia Científica no interior de Pernambuco, com serviços executados no Instituto de Medicina Legal de Pernambuco. 

CRISE - Após cinco dias do início da operação padrão dos médicos legistas, o Cremepe anunciou a suspensão dos serviços de necrópsias no IML ao denunciar as condições precárias das instalações da unidade do Recife. Durante a ação dos médicos, os serviços ficaram mais lentos, fazendo com que 43 corpos estivessem à espera de liberação na manhã desta quarta-feira (16).

Com a publicação da decisão no Diário Oficial desta quarta-feira, a partir de sexta-feira (18) todos os corpos devem ser liberados do instituto sem os laudos periciais, ou seja, com causa de morte indeterminada.

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