segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Ciro reforça suas propostas no debate da TV Gazeta

Imagem de Ciro Falando com as mãos levantadas para cima. No fundo, um cenário em trons de azul do estúdio onde aconteceu o debate.

No debate com candidatos à presidência da República realizado na TV Gazeta em parceria com Estadão, Rádio Jovem Pan e Twitter, Ciro Gomes foi o mais mencionado na rede social Twitter. Realizado na sede da emissora, na Avenida Paulista, em São Paulo, veja os principais temas que o presidenciável comentou.

Educação
Ciro ressaltou seu projeto para a educação do país. Ele acredita que é pela educação que as pessoas conseguem crescer. “Educação em tempo integral no ensino médio, profissionalizante, estágio pago pelo governo. Alguém pode achar uma proposta generosa. No Ceará, um estado pobre, uma em cada três escolas já é assim”, afirmou. Clique aqui e veja o vídeo com o programa de educação do candidato.
Clique aqui.
Segurança
Sobre segurança, Ciro explicou que o Brasil perdeu controle numa luta controlada pelas facções criminosas sediadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, que determinam de dentro das cadeias a mortandade de jovens negros pobres pelo Brasil afora. Ciro defende um Sistema Único de Segurança Pública de responsabilidade federal.”Quero assumir a responsabilidade desde a investigação até a segregação nas prisões pelo crime organizado por corrupção, crimes contra administração, por policiais civis, e por fim, crime de lavagem de dinheiro”, disse. Ele ressaltou ainda que segurança é problema social e que além de uma polícia integrada, é preciso criar oportunidades para as pessoas. Veja seu programa para empregos.
Saúde
Ciro defendeu que o grande problema na saúde pública é que a maioria dos municípios não têm dinheiro para contratar especialistas. “Pretendemos organizar conjuntos de municípios e resolver 90% das questões de especialidades. Já fizemos isso no Ceará com as policlínicas, que universalizou isso para o interior. Se o Ceará pode, o Brasil pode muito mais”.
Cultura
Para Ciro, o Brasil está com um problema muito grave e o incêndio do Museu Nacional é a manifestação trágica e aguda desse fenômeno: “o Brasil impôs à nossa nação 20 anos de congelamento de investimentos em educação, saúde, segurança, ciência, cultura e tudo mais que interessa ao povo. Se não assumirmos o compromisso de revogar a emenda 95, todos os nossos compromissos não passarão de mentira”, sentenciou.
Considerações finais:
“Se você pensa que o Brasil precisa mudar, nós estamos juntos nessa batalha. O Brasil não pode continuar com 63 milhões de pessoas humilhadas com seu nome no SPC. O Brasil não pode se manter com 13 milhões de desempregados. Não podemos ficar com o coração fechado para 32 milhões de pessoas vivendo de bico. Defendo um projeto nacional de desenvolvimento que tenha resposta para tudo isso que nos leva ao desânimo ou a à revolta em relação à política. Nem desânimo nem revolta são bons conselheiros. Não decida agora. Compare os candidatos, assista aos debates, veja quem entregou quando teve oportunidade. Veja se há coerência, se tem compromisso com a agenda da classe média e dos mais pobres”, concluiu.

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